Veja destaca a fragilidade das fronteiras

Veja destaca a fragilidade das fronteiras

Sem servidores a RFB deixa de fiscalizar bagagens no aeroporto de Tabatinga/AM


 


O portal da revista Veja publica nesta semana uma longa reportagem com o título “As desprotegidas portas do Brasil”. A produção da matéria contou com a colaboração do Sindireceita e teve como base o livro “Fronteiras Abertas – Um retrato do abandono da aduana brasileira”. O diretor do Sindireceita, Sérgio de Castro, autor do livro, acompanhou a visita da equipe de Veja a região norte do Brasil.


Na matéria o portal destaca a fragilidade no controle de pessoas e mercadorias na região de Tabatinga, no Amazonas. O município fica em uma região na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru.


“Bananas, galinhas, cimento, gasolina, toras de madeira, drogas e pessoas: praticamente tudo passa livremente pelas fronteiras do Amazonas e do Acre. Logo pela manhã, um velório em um dos bares da zona portuária de Tabatinga pouco altera os rostos sonolentos... Durante quatro dias, a reportagem do site de VEJA percorreu 17 municípios do Amazonas e do Acre e fez entrevistas com 31 pessoas. O quadro é perturbador. Nos 1.644 quilômetros que separam o Brasil da Colômbia, por exemplo, há apenas uma delegacia da Polícia Federal e um posto do Fisco. Ambos ficam em Tabatinga. São 33 agentes da PF, um para cada 49 quilômetros de fronteira. O efetivo da Receita Federal é ainda menor. Apenas uma inspetora está incumbida de fiscalizar toda a divisa com a Colômbia. Nos 2.995 quilômetros que marcam a linha entre o Brasil e o Peru, há três postos da Polícia Federal ? cada um com dois agentes ? em Santa Rosa do Purús, Marechal Thaumaturgo e Assis Brasil, três municípios do Acre. Para controlar o contrabando, um deles teria de patrulhar 499 quilômetros de fronteira todos os dias. Nem sequer um metro é fiscalizado.”


 


Veja a reportagem completa.


 


 





 




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