Personalidade

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Maria da Penha Tagarro

A Técnica Maria da Penha Tagarro, 73 anos, é a aposentada em destaque deste mês pelo brilhante trabalhado realizado nos setores de fiscalização da Receita Federal, ao longo dos 39 anos de serviços prestados à Instituição.
Dona Maria da Penha aposentou-se no dia 1° de junho de 1990. Após quase quatorze anos afastada dos colegas, ela confessa que ainda sente saudade dos amigos que fez dentro da Receita Federal. “Sempre estou em contato com os colegas, ainda sinto saudades do Sindicato”, disse a Técnica que trabalhou durante quantro anos no Sindireceita do Rio de Janeiro, inclusive como delegada sindical substituta. 
A Técnica Maria da Penha ingressou em outubro de 1950 na Alfândega de Vitória/ES, sua cidade natal. Em 1958, pediu transferência para a Alfândega do Rio de Janeiro, onde foi encarregada pela Turma de Controle, Avaliação e Fiscalização, antiga TCAF. Lá também ocupou os cargos de encarregada da Turma de Atividades Auxiliares de Fiscalização (TAAF) e do Depósito de mercadorias apreendidas.
De 1978 a 1979, Dona Maria da Penha trabalhou na Inspetoria da Receita Federal de Paranaguá/PR, como chefe de arrecadação. Nesta época, foi muito elogiada pela dedicação e empenho no combate à evasão fiscal. A Técnica realizou, no período em que morou no Paraná, um levantamento de todos os devedores do Imposto de Renda Pessoa Física e Pessoa Jurídica. Esta pesquisa deu margem a vários processos de parcelamento das sonegações, o que elevou o arrecadamento do Estado.
A luta desta colega começou cedo. Maria da Penha foi uma das pioneiras da categoria que sempre lutou em favor da transposição de carreiras. De acordo com ela, a defesa das atribuições e da paridade entre ativos e inativos são assuntos que merecem atenção especial. “Temos que continuar lutando pela liberdade dos colegas. A paridade é um direito nosso que não pode ser tirado”, completou. 
Comunicativa e otimista, além de rever os amigos, Maria da Penha disse que gosta muito de ler, ir ao teatro e cinema para relaxar. Aos Técnicos da Receita Federal ela dá um recado:
“Tenham mais confiança no nosso Sindicato. Tenham perseverança. Mas também é muito importante se inteirar e lutar pelos nossos direitos. Além de tudo isso, tenham fé em Deus, pois sem Deus a gente não consegue nada”.