Personalidade

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Cleto Lopes de Barros

Prestes a completar 75 anos, o Técnico da Receita Federal aposentado Cleto Lopes de Barros é exemplo de disposição e dedicação profissional. “Seu Cleto” trabalhou quatro anos na DS de Recife, mas atualmente é membro titular do Conselho de Ética e Disciplina-Gestão 2004/2005. No somatório de seu currículo, no entanto, conta com orgulho que dedicou 48 anos ao Serviço Público. “Foi uma escolha acertada, estou feliz com minha carreira”.
Casado, pai de três filhos e com duas netas, Cleto Barros é formado em Direito e também estudou em uma escola técnica, onde se especializou em desenho e máquinas. Esta aposentado desde 1990, mas atua como advogado há 24 anos. Já fez, inclusive, alguns trabalhos de defesa dos colegas.
“Seu Cleto” ingressou no Serviço Público em 31 de março de 1952 através de concurso do antigo Ministério de Ação e Obras Públicas. Em 1964, foi transferido para o Ministério da Fazenda, mas especificamente para a Delegacia do Patrimônio da União, onde fez carreira. Lá ocupou a Chefia de Desenho, Engenharia e Topografia e foi chefe substituto de cadastro. Em 1980, quando se formou em Direito, foi transferido para o Departamento de Contratos do Patrimônio da União e, mais tarde, ocupou o cargo de Assistente do Delegado.
Em 1986, o colega foi aprovado no concurso para Técnico da Receita Federal, mas como ocupava cargo importante na Delegacia do Patrimônio da União permaneceu na função. Foi também em 1986 que fundou e foi secretário de assuntos jurídicos da Astten (Associação dos Técnicos da Receita Federal) de Pernambuco.
De família pobre, diz que sua formação foi em escolas públicas e que atualmente está muito ligado ao social. “Fui subindo degrau por degrau. Hoje me interesso muito pelo trabalho ligado à comunidade”. Para melhoria da Secretaria da Receita Federal, ele cita o aperfeiçoamento do atendimento ao contribuinte e a realização de novos concursos. Na sua concepção, porém, é de extrema relevância o Técnico da Receita Federal fazer a sua parte e se aperfeiçoar constantemente. “O Técnico tem que ter interesse, tem que fazer um trabalho qualificado e também tem que se impor, porque o Técnico tem o seu espaço”, completa.
Admirador de música, livros e futebol, “Seu Cleto” diz que esporadicamente gosta de bater uma bolinha para relaxar. No dia em que foi entrevistado pelo Cadernos T, inclusive, o colega estava se recuperando de uma contusão durante uma partida.