“Pirata:tô fora!” em Parintins

“Pirata:tô fora!” em Parintins

 


O Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) leva até o 46º Festival Folclórico de Parintins/AM, entre os dias 24 e 26 de junho, mais uma ação da Campanha Nacional de Combate à Pirataria “Pirata: tô fora!. Só uso original”. O Sindireceita, por meio da campanha é um dos apoiadores do Festival de Parintins.


Com o tema “Viva a Originalidade” o objetivo do Sindireceita é transmitir a mensagem de valorização da originalidade, que representa a essência do esforço antipirataria, nos principais eventos do País. Durante o Festival de Parintins promotores da campanha percorrerão as ruas, camarotes e pontos de concentração promovendo a conscientização dos turistas e participantes que vão acompanhar as apresentações dos bois-bumbá Garantido e Caprichoso, que acontecem nos dias 24, 25 e 26 de junho.


A presidenta do Sindireceita, Sílvia Helena Felismino, destaca que o objetivo da campanha é sensibilizar a sociedade quanto à importância da valorização das ideias, atitudes, projetos e produtos originais. “Queremos mostrar que quando uma ideia é valorizada toda a sociedade ganha. O Festival de Parintins é um bom exemplo desse processo. A valorização e o reconhecimento dos bois-bumbá de Parintins transformaram o festival no maior evento folclórico do planeta, incentivando o surgimento de músicos, artesãos, fortalecendo a cultura nacional e gerando emprego e renda para o estado do Amazonas”, acrescenta.


Em 2011, o Sindireceita espera levar a campanha aos principais eventos nacionais ligados à arte, cultura, propriedade intelectual, ciência e tecnologia, reforçando essa discussão. Sílvia Felismino acrescenta que é preciso ampliar o debate sobre a pirataria no Brasil e envolver o jovem. “Hoje, os jovens passam boa parte do tempo conectados à internet interagindo nas redes sociais e, principalmente, trocando informações e compartilhando arquivos de músicas e vídeos. Assim, temos que dialogar com esse público, ampliar o debate e chamá-lo a participar desta discussão, para que a sociedade possa ser esclarecida e para que o País avance de forma efetiva no combate à pirataria”, destaca.


 


A campanha


 


O Sindireceita lançou a Campanha Nacional “Pirata: tô fora! Só uso Original” em 2005, no Ministério da Justiça, em Brasília/DF. Desde então, foram realizadas diversas ações em todo o País. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate sobre a pirataria no Brasil e alertar a população para os riscos que o consumidor está exposto ao comprar um produto pirata. A campanha, que conta com o apoio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria do Ministério da Justiça (CNCP/MJ), também mostra que ao comprar esses produtos empregos e impostos são perdidos e toda a economia do País é afetada.


As ações começaram pelo Carnaval de Salvador/BA e outros festivais de música como Festival de Verão de Salvador (BA), carnaval do Rio de Janeiro (RJ), Pré-Caju (SE), Piauí-POP (PI), além de outros eventos importantes realizados em cidades como São Paulo (SP), Foz do Iguaçu (PR) e no Time To Mix, em Brasília (DF). Nesta fase, o objetivo era chamar a atenção da população, de artistas e autoridades para o crescimento da pirataria no Brasil. Paralelamente, o Sindireceita realizou vários seminários por todo o País e promoveu diversos eventos internacionais como o Seminário Internacional “Combate estratégico ao contrabando e à pirataria – uma abordagem integrada”, realizado em Foz do Iguaçu/PR.


Desde o lançamento, a Campanha “Pirata: tô fora. Só uso original!” desencadeou reações em todo o País. Nos últimos anos, o Sindireceita recebeu centenas de solicitações para uso da marca, produção de materiais e participação em ações de conscientização da sociedade e combate à pirataria. A cada dia, também aumenta a mobilização de educadores, microempresários e de representantes de multinacionais e entidades de classe interessados em ajudar no combate à pirataria no Brasil.


A campanha nasceu justamente da percepção dos Analistas-Tributários da Receita Federal que trabalham em regiões de fronteira e que apreendem volumes cada vez maiores de produtos piratas. Inicialmente, a meta era ampliar o debate e mostrar que a pirataria provoca sérios problemas ao Brasil. Nesse momento, a pirataria entrou na pauta dos debates da categoria e tornou-se uma preocupação nacional. Percebeu-se que além do aumento nas apreensões crescia também a diversificação de produtos piratas. Já não se falava apenas de CD’s e DVD’s. Os Analistas-Tributários passaram a apreender, cada vez mais, medicamentos, produtos agrícolas como agrotóxicos, brinquedos, óculos, vestuários, peças de veículos, ou seja uma infinidade de produtos piratas que trazem risco real à saúde da população.