Diretor do Sindireceita concede entrevista sobre a campanha "Viva a Originalidade. Pirata: Tô Fora!"

A campanha "Viva a Originalidade. Pirata: Tô Fora!" voltou a ganhar destaque pelo trabalho de conscientização e educação fiscal junto à sociedade. A iniciativa do Sindireceita, que venceu pela terceira vez consecutiva o Prêmio Nacional de Combate à Pirataria criado pelo Ministério da Justiça, foi destaque no programa “Com a Palavra”, da Rádio Câmara, apresentado por Lincoln Macário e Elisabel Ferriche.


Este ano, a campanha do Sindicato foi premiada pela produção de dois documentários que foram exibidos em cinemas, escolas do país e transmitidas para 150 países. O concurso contou também com a participação de entidades públicas e privadas que atuam no enfrentamento do comércio ilegal de produtos pirateados no Brasil.


De acordo com o diretor de Assuntos Aduaneiros do Sindireceita, Moisés Hoyos, é importante, por meio da educação fiscal, transmitir às crianças a ideia de cidadania. “Ensinamos nas escolas o que é o tributo e para que serve. Dessa forma, as crianças e adolescentes passam a ter uma noção da importância do tributo e, a partir daí, entramos na questão dos malefícios causados pela pirataria: que não recolhe tributos, provoca a concorrência desleal, que, as vezes, envolve questões de mão de obra escrava; reduz os empregos formais, traz prejuízo a saúde,  tem ligação com o crime organizado, entre tantos outros”, explicou.


O diretor do Sindireceita ainda revelou que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, 30% dos remédios consumidos no Brasil são piratas. Apesar de existir uma preocupação com fato, Hoyos afirmou também que a Entidade e os Analistas-Tributários estão no caminho certo. “Estamos no caminho certo por dois motivos: primeiro, porque os Analistas-Tributários trabalham diretamente na fiscalização dos portos, aeroportos e nos pontos de fronteira. Segundo, por uma questão de cidadania. Não basta apenas reprimir, tem que educar a sociedade, tem que dar informação. Hoje, muitas pessoas aceitam a pirataria como algo normal e não é. Pirataria é crime e nós tentamos conscientizar a população disso”, explicou.


Hoyos ainda afirmou que há a necessidade de uma mudança cultural, mas também de valorização das marcas brasileiras. “Com a campanha do Sindireceita, também almejamos que a população valorize o que é nosso”, relatou.


Veja aqui a entrevista completa.