Aposentados: cuidados com a dengue

Aposentados: cuidados com a dengue

O Ministério da Saúde reforça que frente aos primeiros sintomas da dengue como febre alta, vômitos persistentes, dor abdominal intensa, é crucial procurar imediatamente um serviço de saúde para obter o diagnóstico preciso e o tratamento adequado. É importante ficar alerta também com sintomas como manchas vermelhas no corpo, náuseas, vômitos, mal-estar, dor ao movimentar os olhos, falta de apetite, dor de cabeça e dores musculares.

Como se cuidar?

Existem as medidas físicas de proteção, como o uso de telas mosquiteiras e vestimentas que cubram o corpo; as medidas químicas, como o uso de repelentes; e as medidas preventivas, que envolvem a melhoria do saneamento básico, o manejo ambiental e a participação comunitária, com o objetivo de evitar a infestação domiciliar do mosquito.

Também é recomendado o uso nas partes expostas do corpo de repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), de IR3535 ou de Icaridina. Os produtos também podem ser aplicados sobre as roupas. O uso da substância química deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. (Com informações do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Distrito Federal)

1 - Quais são os principais sintomas da dengue?

Febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo são os sintomas mais comuns. No entanto, a infecção por dengue também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves.

2 - O que devo fazer se estiver com suspeita de dengue?

Nestes casos, é indicado buscar a unidade de saúde mais próxima para garantir uma avaliação do quadro e orientação para tratamento adequado dos sinais e sintomas apresentados.

3 – Qual a razão para o aumento de casos de dengue em 2024?

A projeção do aumento de casos da doença se deve a fatores como a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas - possíveis efeitos do El Niño - conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). E, ainda, ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.

4 - A vacina é a única forma de se proteger da doença?

Não. Evitar a proliferação do vetor da dengue, o mosquito Aedes Aegypti, segue como medida mais eficaz. As larvas do transmissor se desenvolvem em água parada. Dessa forma, é preciso empenho da sociedade para eliminar os criadouros com medidas simples e que podem ser implementadas na rotina, como tampar caixas d’água e outros reservatórios, higienizar potes de água de animais de estimação, tampar ralos e pias, entre outras.

O Ministério da Saúde sugere que a população faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas. Além disso, é recomendado que a população receba bem os agentes de saúde e agentes de combate às endemias. Por fim, recomenda-se como medida adicional de controle o uso de repelentes e a instalação de telas mosquiteiras, especialmente nas regiões com maior registro de casos.

5  - O imunizante contra a dengue é seguro?

Sim. O Ministério da Saúde reforça que as vacinas oferecidas no SUS são eficazes, têm segurança comprovada e salvam milhares de vidas em todo o mundo.