Personalidade

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Jair Vilar Marinho

Pernambucano de Garanhúns, 70 anos, casado, quatro filhos e três netos, Jair afirma que seu coração é carioca, pois mora no Rio de Janeiro há 52 anos.
Admirador de música Jair começou a trabalhar como radialista do Diário dos Associados, do jornalista Assis Chateaubriand, que englobava a Rádio Tupi, Rádio Tamoio, TV Tupi, entre outros meios de comunicação. Foi sonoplasta por mais de dez anos do programa "Cassino do Chacrinha", que começou no rádio. "Adoro música, minha vida é música, tenho muitos CDs. As músicas antigas permanecem até hoje. As músicas atuais são descartáveis", afirma o colega que diz gostar de bossa nova e música gospel. Jair também trabalhou como câmera man e operador de áudio da TV Tupi.
Ingressou na Recebedoria do Distrito Federal, em 1957, como escriturário. Ele conta que trabalhava no Ministério da Fazenda durante o dia, na Sessão de Preparo de Arrecadação (SPA), e à noite atuava como radialista. "Acumulei as duas funções por vários anos" diz ele. Em 1972, fez concurso interno para agente administrativo, em 1984, segundo ele, o cargo passou a se chamar Técnico de Atividade Tributária, e em 1988, mudou para Técnico do Tesouro Nacional. Conforme Jair foi só em 1999, com a reestruturação da carreira, que o cargo de Técnico da Receita Federal passou a evoluir. "Graças ao empenho do Hélio Bernades e do Reynaldo Puggi, que são dois valorosos companheiros, a categoria conseguiu esta melhoria", afirmou. O colega também já desempenhou a função de diretor de Aposentados e Pensionistas da DS/RJ, no período de 1994 a 2002.
O TRF aposentou-se aos 63 anos. Ele destaca que sempre gostou de prestar serviço à sociedade, apesar de ser um trabalho estafante, principalmente na época de entrega da Declaração do Imposto de Renda. "Tenho vocação para trabalhar com as pessoas", diz.
Na opinião de Jair Vilar, para melhorar o trabalho dos Técnicos da Receita Federal, as delegacias sindicais devem se empenhar mais, fazer o trabalho que ele batiza de "formiguinha". O Técnico se refere ao trabalho de convencimento junto aos deputados e senadores, que segundo ele, não deve ocorrer somente em épocas quando estão em jogo questões de interesse da categoria.
Atualmente, Jair é o 2º suplente da Diretoria Executiva Nacional. Após anos de dedicação à categoria, afirma que agora está "curtindo um pouco da vida". Faz sonoplastia para a produtora de um amigo uma vez ou outra, e nas horas vagas curte os netos, Ana Beatriz, de 3 anos, Pedrinho, de 5 anos, e Bruno, de 15. "Sou avô coruja , o Bruno é campeão de Jiu-Jítsu", afirma todo vaidoso.
Otimista, o TRF diz que os aposentados e pensionistas não podem perder as esperanças. "Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra", se referindo a Reforma da Previdência. Jair lembra que 2004 é ano de eleição no Sindtten e pede aos colegas que elejam Técnicos idôneos para a direção das Delegacias Sindicais.

"Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra".