Personalidade

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Marley Terezinha Dutra Schmidt

Marley Terezinha Dutra Schmidt, 71 anos, deu início à carreira em 1953, em Joinville (SC). Começou como tarifeira, mas logo foi trabalhar no Departamento de Controle e Estatística. Permaneceu em Joinville até 1959, quando se efetivou como funcionária da Receita Federal. Logo depois, fez concurso interno e passou a ser agente administrativa. Ocupou alguns cargos até assumir o posto de Chefe de pessoal. “Naquela época não havia nenhum treinamento, mas sempre fui muito curiosa”, diz, ao revelar que sempre esteve pronta para o serviço não temendo nenhum tipo de desafio.

Em 1959 Marley Terezinha licenciou-se, indo morar em Salvador/BA. Retornou em 1974 e reassumiu o posto deixado. Mas sua volta não demorou muito tempo, sendo que no ano seguinte transferiu-se para Porto Alegre (RS), onde trabalhou na divisão de pessoal e de tributação da 10º Região Fiscal até 1980. No mesmo ano foi para Curitiba/PR, onde foi Chefe de pessoal. Também, em Curitiba, foi Superintendente adjunta de Assuntos Administrativos.

Atualmente a colega vive em Joinville. Casada há 47 anos, Marley tem quatro filhos e seis netos. Dedicada à família, tem como hobby o artesanato de flores e a fabricação de deliciosas geléias.

Dona Marley é um exemplo concreto de que nunca é tarde para aprender. Aos 50 anos foi aprovada no vestibular e concluiu a faculdade de Administração de Empresas. Formou-se em 1989 e passou a trabalhar com o filho mais velho que é Advogado. Cuidou da administração do escritório do filho por oito anos.

A receita de vida da TRF é simples: atualizar-se sempre intelectualmente e procurar entender e aceitar as pessoas como são. “A gente só é feliz a partir do momento que deseja e pratica o bem”, aconselha.

Outra dica importante da colega vai para os aposentados. “Não estamos inativos, precisamos participar, valer nossa voz”, diz. “Se o Sindicato existe é porquê no passado alguém trabalhou”, acrescenta. Marley faz questão de ressaltar a importância histórica dos aposentados e termina dando um ultimato aos colegas. “Somos aposentados. Temos que participar dos encontros e colaborar com nossa experiência. A vida não acaba na aposentadoria, pelo contrário é preciso tocá-la em frente. A cabeça é quem manda”, recomenda.