Leão e Contribuinte x Órgão Público e Cidadão

Leão e Contribuinte x Órgão Público e Cidadão

Geraldo Jorge Oliveira Gonçalves

O mundo dá muitas voltas! Aplica-se o ditado à nova Receita Federal do Brasil. Como a escola da vida, temos também as nossas experiências dentro da instituição. Vivendo e aprendendo com os mais velhos que ainda continuam, com os novos que vão chegando e com os mais recentes, vindos da Previdência também com suas histórias. Todos ensinam e aprendem, são momentos preciosos. Não se deve dizer aos previdenciários que sejam bem-vindos, mas que sejamos, todos nós, bem-vindos ao novo órgão!

Se não houvesse novas idéias, ou se houvesse e não as aplicássemos, estaríamos utilizando a remington, o mimeógrafo e os arquivos físicos de informações. Porém, os tempos mudaram e agora não abrimos mão do computador, da impressora e do arquivo virtual. Eis a roda viva cantada pelo poeta.

A receita era o leão e hoje tem o dever de ser um órgão público de excelência. O contribuinte era um número lógico de onze dígitos e agora precisamos entender que é um cidadão.

O foro privilegiado era erroneamente do servidor público, sendo agora prerrogativa inalienável da sociedade, ansiosa pelo pleno direito de ser bem servida pelas instituições que criou, mantém e precisa de sua organização.

Precisamos ater-nos às nossas responsabilidades como servidores da Receita Federal do Brasil, por sua grandeza constitucional, por seus objetivos e por sua harmonia em gerir um contingente, a partir de agora, com mais de 30.000 servidores ativos. Sermos seus servidores exige-nos responsabilidade social e, concomitantemente, devemos exercitar a harmonia em seu ambiente administrativo.

Por prestarem indispensáveis serviços à Receita Federal do Brasil, os analistas-tributários, os auditores fiscais, os analistas previdenciários, os servidores serproanos, os pgpes e todos os outros cargos merecem os mais efusivos aplausos, acompanhados de respeito mútuo, pois somente assim a vitória será completa.

Façamos nossas as palavras de madre Tereza, quando diz que o milagre não é realizar esse trabalho, mas sermos felizes fazendo-o. $

Geraldo Jorge Oliveira Gonçalves
Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil
Formado em Ciências Sociais e Ciências Contábeis
Delegacia da Receita Federal do Brasil - Montes Claros - MG