Privatização enxugou setor produtivo estatal

A década de 90 foi marcada pelo desmonte do setor produtivo estatal, com a privatização de 133 empresas do setor no período de 1997 a 2002. O dado consta na primeira edição da pesquisa Finanças Públicas divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em substituição à pesquisa Regionalização das Transações do Setor Público, que traz dados sobre atividade empresarial em 2002 e administração pública em 2001.

Segundo o gerente de projetos da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Carlos Sobral, "o processo de privatização provocou um forte enxugamento das estatais que passaram a ter um menor peso na economia". Ele explicou que as privatizações faziam parte das políticas publicas dos governos Collor e Fernando Henrique Cardoso.

A pesquisa aponta que as empresas federais apresentaram índice positivo de financiamento no período de 1997 a 2002, da ordem de 3,3%, aumentando um pouco até estabilizar neste patamar. A situação mudou, segundo Sobral, a partir de 2002 com as empresas apresentando capacidade de financiamento negativa em 0,4%.

Arrecadação em novembro sofre queda

A arrecadação de impostos e contribuições federais em novembro totalizou R$ 25,745 bilhões, apresentando queda de 5,29% (IPCA) e 5,50% (IGP-DI) na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Receita apreende em Cuiabá R$ 540 mil em contrabando

A Delegacia da Receita Federal em Cuiabá apreendeu 1.264 caixas de cigarros de fabricação estrangeira e 903 caixas de eletrônicos diversos importados irregularmente. A apreensão só foi possível porque as aduanas do Brasil e da Bolívia trocam informações entre si para combater o contrabando e descaminho de mercadorias. A carga, transportada em dois caminhões, foi avaliada em aproximadamente R$ 540 mil.

US$ 100 bilhões para exportações até 2005

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmou que a meta de US$100 bilhões para as exportações brasileiras será atingida até meados do próximo ano.

O otimismo do Ministro Furlan é creditado à abertura de novos mercados de destino para os produtos brasileiros, além de novos setores. Ele explicou, durante evento realizado nesta segunda-feira, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, que mesmo que alguns setores reduzam seus embarques ao exterior, outros estarão suprindo essa eventual lacuna. Segundo Furlan, a economia brasileira está preparada para superar eventuais problemas no cenário internacional. O grande desafio, disse o ministro, é manter esses números positivos e alargá-los. Para que isso ocorra, enumerou algumas iniciativas que devem ter continuidade ou ser implantadas, entre as quais a remoção de gargalos de infra-estrutura, taxas de juros mais competitivas e, ao mesmo tempo, uma taxa de câmbio que continue estimulando as exportações.

Recesso de fim do ano

A Diretoria de Finanças e Administração informa o horário de funcionamento da Diretoria Executiva Nacional neste final de ano:

Dia 24 de dezembro = Não haverá expediente