Diretor de Relações Intersindicais do Sindireceita participa de reunião com vice-líder da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados e presidenta da Confetam/CUT para debater a reforma administrativa
O diretor de Relações Intersindicais do Sindireceita, Geraldo Paes Pessoa participou de uma reunião nesta sexta-feira (30) com a vice-líder da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados, a deputada federal Geovania de Sá (PSDB/SC) e a presidenta da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (Siserp/SC), Jucélia Vargas para debater sobre a reforma administrativa (PEC 32/2020).
A presidenta da Confetam/CUT, Jucélia Vargas demonstrou preocupação com a destruição dos serviços públicos que a PEC 32 representa, e destacou que a estabilidade pública é um princípio regido pela Constituição Federal de 1988, a qual não é do servidor, mas sim um instrumento de defesa da sociedade e, que portanto, deve ser preservada.
O diretor de Relações Intersindicais do Sindireceita, Geraldo Paes pontuou que a propaganda oficial do Governo Federal está totalmente desvinculada do texto legislativo, e que não há na PEC 32 um só avanço que melhore os serviços públicos e a estrutura organizativa da Administração Pública, ao contrário, desestrutura e estimula a terceirização com a precarização dos serviços públicos. Paes advertiu ainda que foi na terceirização dos serviços públicos que os casos de corrupção se multiplicaram nos últimos anos.
Ao final da reunião a deputada federal Geovania de Sá solicitou aos dirigentes sindicais que apontassem os principais problemas da PEC 32, os quais se comprometeram a enviar à parlamentar com a maior brevidade possível os problemas elencados. Jucélia Vargas destacou ainda que os servidores públicos municipais acompanharão o posicionamento da parlamentar e irão apoiar aqueles parlamentares que se declarem contra a PEC32.
Por fim, de acordo com Geraldo Paes, os dirigentes sindicais entendem que quem estiver a favor da PEC 32 estará contra os usuários dos serviços públicos.