Sindireceita e demais entidades conveniadas questionam proposta de reajuste apresentado pela Unimed Vitória
O Sindireceita e demais entidades conveniadas a Unimed Vitória enviaram uma carta a empresa questionando os índices de reajuste apresentados para este ano. O documento manifesta a insatisfação das entidades com a proposta inicial de reajuste na ordem de 18,54% e da contraproposta informada na ordem de 14,73% para o ano de 2024. (Leia a carta aqui).
A carta destaca que em 2023 houve um reajuste significativo de 15,87%, o maior desta carteira, o que pressionou severamente o orçamento dos beneficiários. Este novo reajuste não só amplia essa pressão, mas também se mostra desproporcional ao reajuste salarial das categorias representadas, que não ultrapassou 9% nos últimos anos.
Além disso, ressaltam que a sinistralidade do referido contrato está em um nível adequado, atualmente em 74,5% e, historicamente, se mantém abaixo deste percentual em todos os anos analisados desde a sua implantação. Este fator deveria ser considerado na formulação do índice de reajuste, uma vez que uma sinistralidade controlada indica um equilíbrio financeiro saudável para a operadora.
Ao analisar o histórico, calculando a receita menos a despesa, as entidades entendem que é um contrato que indica resultado para a operadora: de quase R$ 30 milhões desde a sua implantação. Segundo a carta, não é possível encontrar uma lógica nesse cálculo do reajuste.
O Sindireceita e demais entidades sugerem a proposta de um reajuste que não ultrapasse 9,64% para 2024. A base de cálculo está considerando 6,64% do IPCA Médico do período e um aumento de remuneração de 3% para a Unimed Vitória, considerando eventuais variações para que o contrato permaneça sustentável a longo prazo, apesar das oscilações do mercado.
Ressaltamos a importância de manter um diálogo aberto e transparente, buscando sempre soluções que atendam de maneira equilibrada as necessidades de todos os envolvidos.