Diretoria Executiva Nacional e Conselho Nacional dos Representantes Estaduais.: Mensagem da DS/Curitiba

A vida não mede o tempo, mas o que fazemos em nosso tempo de vida.

Saudar mais um Natal somente no tempo, cremos que nada vale, mas examinar o que temos feito neste nosso tempo de vida é de grande importância.

Neste Natal desejamos que o amor se fortaleça a alegria se conserve a saúde tão cobiçada se mantenha o otimismo esteja sempre presente. Desejamos que a paz tão preciosa se estabeleça em nossas vidas, daqui por diante, para todo sempre.

Seja Feliz nos seus sonhos e tenha felicidade de busca-los...

Seja Feliz nos seus projetos e tenha felicidade de realiza-los...

Seja Feliz nos seus sucessos e tenha a felicidade de obtê-los...

Enfim, seja feliz sempre e em todos os momentos de sua vida.

Aos ?companheiros? de trabalho e lutas desejamos um Feliz Natal, além de muita saúde para que continuemos desbravando o caminho do reconhecimento e das vitórias.

Prezados colegas TRF,

O fim de mais um ano se aproxima, e uma nova etapa em nossas vidas deve começar.

Bem sabemos que neste ano que passou travamos algumas batalhas e que não conseguimos vitórias em algumas delas, a reforma da previdência foi aprovada, e ainda não conseguimos a reposição de nossas perdas salariais.

Contudo não devemos nos deixar abater, o sindicato não é feito somente pelos seus dirigentes e a participação de cada filiado é fundamental, até mesmo quando temos que dizer aos nossos colegas que nos representam que não concordamos com algum encaminhamento feito por eles.

Vamos, neste próximo ano, que já mostra sinais de novas lutas, nos unir e trabalhar juntos, somente assim conseguiremos atingir nossos objetivos.

João Caputo e Oliveira/ Delegado Sindical de Curitiba/ Presidente do CEDS

Previdência: em 12 anos quatro Reformas

Após sete meses e 12 dias de tramitação, o Congresso Nacional aprovou no dia 11 de dezembro a quarta reforma da Previdência no Brasil, em doze anos. Essas idéias que hoje tem o apoio e foram defendidas como essências para a sobrevivência da Previdência pelo PT, foram combatidas por esses mesmos parlamentares no passado.

Em 1991, o então presidente Fernando Collor encaminhou um projeto de Lei que previa, por exemplo, a universalização dos regimes com a garantia de aposentadoria integral até um determinado teto.

Em 1998, o Congresso aprovou a primeira grande mudança no sistema de aposentadorias do serviço público desde a Constituição de 1988, que se transformou na Emenda Constitucional nº 20.

Em 1999, foi a vez da reforma das aposentadorias do INSS, quando foi introduzido o "fator previdenciário", que reduz o valor das aposentadorias de pessoas mais jovens e aumenta o valor para quem trabalha por mais tempo.

As reformas sempre foram justificadas pelo Executivo como uma saída de reduzir gastos com aposentadorias, motivadas por três fatos: aumento da expectativa de vida do brasileiro, redução na taxa de nascimentos e queda do número de trabalhadores com carteira assinada.

A primeira reforma do governo Fernando Henrique Cardoso estipulou pela primeira vez idade mínima para alguém se aposentar no serviço público - 55 anos para mulher e 60 para homens. Estabeleceu ainda que só poderia se aposentar quem cumprisse pelo menos dez anos de serviço público. A nova reforma eleva esse tempo para 20 anos, mantendo as idades mínimas. No entanto, está eliminando a paridade (reajustes idênticos para ativos e inativos), o que era considerado pelos sindicatos do funcionalismo a maior conquista que tiveram na Constituição de 1988.

Agora a esperança dos servidores está direcionada à PEC paralela, que modifica pontos essenciais da reforma, aprovada na autoconvocação do Senado e segue para apreciação dos Deputados.

Colegas não desanimem, a batalha começa outra vez!

O Orçamento para 2004 foi aprovado, na noite desta terça-feira (23), pelo plenário do Congresso, em votação simbólica, sob protestos da oposição, que inclusive ameaçou pedir verificação de quorum. A verba orçamentária é de R$ 413 bilhões e a proposta prevê R$ 12 bilhões só para investimentos no ano que vem, três vezes mais do que os R$ 4 bilhões aprovados para este ano. O PSDB e o PFL deixaram registrados seus votos contrários à proposta apresentada.

A proposta estabelece um crescimento econômico de 4% do PIB, queda dos juros e da inflação, saldo positivo da balança comercial e aumento do ingresso de capital estrangeiro, superávit primário de 4,25% e uma taxa de juros nominais projetada para 12,7% ao final de 2004. O Orçamento dá margem para que o salário-mínimo seja elevado para R$ 270 podendo, segundo o relator da proposta, deputado Jorge Bittar (PT-RJ), ter um acréscimo de valor dependendo do comportamento da economia.

O relator informou que esse é o Orçamento mais enxuto e realista dos últimos anos e tem todas as condições de ser executado pelo governo. A aplicação da proposta, segundo Bittar, irá contribuir para a geração de mais empregos e para o crescimento da economia nacional.