Greve na Receita interrompe serviços no Rio e Niterói
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A paralisação de 24 horas dos Técnicos da Receita Federal deixou ontem as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói sem os serviços como arrecadação de tributos e declaração de imposto de renda. Os Técnicos fizeram manifestações no prédio do Ministério da Fazenda, no Rio, e na DRF de Niterói.
No Rio de Janeiro, mais de 80 Técnicos se concentram nas escadarias do prédio do Ministério da Fazenda, portando as bandeiras do SINDIRECEITA. O carro de som foi cedido pelo Sintrasef. As CAC de Madureira, Méier, Catete, Tijuca e Penha também paralisaram suas atividades.
Segundo o delegado sindical substituto da DS Rio, Enéas Burgos, o CAC Centro paralisou suas atividades, ?os colegas não realizaram o atendimento, mas promoveram uma reunião durante todo o dia dentro do CAC?, afirmou. Enéas Burgos falou para o RJ TV (Globo), Globo News, Folha Dirigida e Rádio Nacional, que deram cobertura ao movimento.
Mobilização tem adesão total em São Luís
Em São Luís, os 65 técnicos da Receita Federal aderiram à greve de advertência da categoria, que durou 24 horas. Em todo o estado do Maranhão, cerca de 80 servidores paralisaram as atividades ontem.
Além de melhoria salarial, os Técnicos querem investimentos, principalmente em áreas como tecnologia de informação e pessoal, além de novos procedimentos e novos conceitos para que a administração tributária federal cumpra com mais eficiência o seu dever.
Durante a paralisação, apenas quatro serviços foram mantidos pelos funcionários terceirizados da Receita Federal - entrega de formulários de CPF, cálculos de acréscimos legais, entrega de certidão emitida e assinada até o dia 9 de março e de cópias e declarações solicitadas anteriormente. Dos 400 atendimentos diários, ontem foram realizados apenas 50. (fonte Radiobras)
Técnicos em Foz do Iguaçu não aderiram a paralisação para não prejudicar fiscalização na fronteira
A greve da Polícia Federal acabou afetando a paralisação dos Técnicos da Receita Federal, de Foz do Iguaçu. Nas demais cidades paranaenses como em Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Londrina, Maringá e Paranaguá os Técnicos aderiram e paralisaram totalmente as atividades ontem.
Tradicionalmente é grande o movimento na fronteira do Brasil com o Paraguai todas as quartas-feiras e a greve da Receita Federal aliada a da Polícia Federal poderia causar congestionamento na ponte da Amizade.
De acordo com o delegado sindical de Foz do Iguaçu Sergio de Paula, a categoria deve fazer uma paralisação a partir do dia primeiro de abril, por tempo indeterminado, se até este prazo o governo não tiver apresentado um projeto de reestruturação da Receita Federal, que envolve a questão salarial e a infra-estrutura do órgão.
Atualmente, há 460 Técnicos da Receita no estado. A maioria, 155, atua em Foz do Iguaçu.
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Em Curitiba, a mobilização atraiu a atenção de contribuintes e de vários órgãos de imprensa. Sempre deixamos claro nas entrevistas que precisamos combater a sonegação, o contrabando, a falsificação e a pirataria, e isto só pode ser conseguido com uma Receita forte e atuante, com profissionais valorizados e conscientes de seus deveres, caso contrário os sonegadores estarão sempre alguns passos à nossa frente.
Curitiba - adesão de 25 dos 128 colegas.
Imanuel Brepohl (DS/Ponta Grossa) - Técnicos da DRF paralisados, apenas 2 colegas não aderiram
Luiz Maurício L. Dantas (DS/Maringá) - 9 dos 28 colegas aderiram ao movimento
Walderez Maria M. Bueno Otto (DS/Cascavel) - Técnicos da DRF parados, apenas algumas agências não puderam aderir ao movimento
Sérgio de Paula Santos (DS/Foz do Iguaçu) - Não houve paralisação
Nilson Mendes Júnior (DS/Paranaguá) - Adesão total
Maurício Gonçalves Beraldo (DS/Londrina) - Adesão total dos colegas com participação de outras categorias PCC.
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Os Técnicos da DRF Paranaguá cruzaram os braços ontem (10). Durante a paralisação, foram concedidas entrevistas à imprensa local. Também foi oferecido um café da manhã aos contribuintes. Na ocasião, os colegas entregaram comunicado sobre as reivindicações da categoria. No geral todas as atividades da DRF ficaram prejudicadas com a paralisação.
Florianópolis também engrossa movimento de protesto
A primeira paralisação do ano teve a adesão total dos Técnicos da Receita Federal que atuam na capital catarinense. Foram suspensos quase todos os serviços prestados pelo CAC. Apenas os casos emergenciais e o setor de CPF funcionou.
Os Técnicos colocaram faixas na porta da agência. Pela manhã foi realizada uma assembléia com adesão em peso ao movimento do dia.
?A adesão é praticamente de 100%?, diz o presidente do CEDS Alfonso Burg. O presidente do CEDS concedeu entrevista para veículos de comunicação local e a manifestação teve ampla cobertura da mídia catarinense.
Joinville
Segundo o delegado sindical Jaly Paiva a adesão foi de 100%.
Adesão Total dos Técnicos Gaúchos
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Mais de 70 TRF comparecem durante 5 horas na frente do prédio do MF. Inclusive os colegas que tinham treinamento do PIR se fizeram presentes. O CAC parou completamente. Segundo o delegado sindical Paulo Ribeiro, ?os Técnicos de Porto Alegre entenderam a crítica situação pela qual passa a categoria, se conscientizaram e aderiram em massa à paralisação do dia 10 de março, demonstrando que estão descontentes com a remuneração recebida e que estão dispostos a enfrentar mais um período de manifestações? afirmou. O delegado sindical, contando com a ajuda dos colegas, foi entrevistado pelos veículos de comunicação do RS, entre eles, jornal Correio do Povo, jornal Zero Hora, jornal do Comércio, TVE (com entrevista na hora da manifestação), TVCOM, Rádio Guaíba e uma entrevista ao vivo, às 6:30h, na Rádio Bandeirantes.
Ele manifestou a disposição da categoria em dar um prazo ao governo até o final de março, como também a intenção do SINDIRECEITA de recrudescer o movimento a partir de abril se o governo não sinalizar com um reajuste digno das atribuições e responsabilidades dos Técnicos.
Santana do Livramento
Adesão de 95%. Não houve atendimento na CAC e os setores de importação e exportação ficaram prejudicados. Os colegas foram recebidos pelo Delegado da DRF para expor os motivos do movimento da categoria. A paralisação teve repercussão na mídia local.
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Os quatro plantonistas da IRF- Jaguarão paralisaram suas atividades exigindo justiça salarial e valorização da Receita Federal. Além de interromper totalmente o atendimento aos contribuintes, o setor de exportação na EADI-SUL também foi prejudicado. Somente foram liberadas as cargas perecíveis. Representando o SINDIRECEITA, o delegado substituto da DS/Pelotas, Jorge Luiz Neves Passos, concedeu entrevista ao programa "Encontro com a comunidade", da Rádio Cultura de Jaguarão. Passos expôs os motivos da manifestação e os anseios da categoria visando o fortalecimento da carreira e da Instituição Receita Federal como um todo.
Porto do Rio Grande
Os Técnicos da Receita Federal aderiram em peso à paralisação de advertência no Porto de Rio Grande.
Em Rio Grande, os técnicos da Receita Federal alegam ganharem menos (R$ 2,4 mil - salário bruto) que outros cargos de nível médio, sendo que para ser agente, é exigido nível superior. O delegado sindical de Rio Grande, Hugo Leonardo Braga, disse que a categoria pretende apresentar ao Governo Federal a proposta de vinculação do reajuste de salário com o aumento de arrecadação. "Ou seja, criar gratificações conforme o recolhimento de receita", esclareceu.
O projeto estende-se ainda à criação de equipes especializadas no combate à sonegação, contrabando e pirataria. "O nosso trabalho é de suma importância para o Governo, e mesmo assim, estamos desfalcados de funcionários no Porto e nas fronteiras", avaliou. O atendimento às empresas e aos despachantes, assim como, a fiscalização de cargas estão reduzidos. Braga informou que caso as reivindicações não sejam atendidas, as paralisações se estenderão até março, e no início de abril será deflagrado greve.
A delegada sindical do Chuí Cláudia Schwab, afirmou que as atividades não pararam totalmente, mas que houve redução no número de atendimentos. A Técnica concedeu entrevista ao jornal Diário Popular.
