Assessoria de Imprensa da DRF Foz do Iguaçu/PR

Analistas-Tributários

Há alguns dias, a Diretoria Excecutiva Nacional (DEN) tomou conhecimento de mais uma ação articulada por ?forças ocultas? para tentar frear os avanços da categoria. De forma descaradamente mal intencionada, essas forças tentam rebaixar as atribuições dos Analistas-Tributários, quando explicitam legalmente a sua extensão para as esferas da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e do Conselho de Contribuintes.

Conhecemos bem em que momento da história de nossa luta essas iniciativas foram intentadas e por quem. Sabemos, agora, que as ?elites? (ou os príncipes) do serviço público buscam alastrar a sua doutrina corporativista para outros espaços onde trafegam. Comportamento que até agora, teve nos Analistas-Tributários a maior força de resistência. Conjugado a esse movimento estamos sofrendo ataques no flanco jurídico, em uma estratégia explícita para enfraquecer os nossos instrumentos de defesa. Mais do que nunca, é hora de união.

Durante todo o processo de negociação com o governo foram separados os debates que tangiam as questões relativas a estrutura de carreira e atribuições. Tratávamos, ali, unicamente de temas relativos a reestruturação salarial e critérios de promoção e progressão. Para nós está claro que o contrabandeamento desse tema para o interior do texto da MP, que trata de reestruturação salarial, significa uma afronta à categoria. É seqüência de um movimento patrocinado pela banca que pretende manter o Estado brasileiro sob o domínio do modelo de patrimonialismo corporativista e do sistema de castas produzido pela Constituição de 1988. Mais uma vez mostram do que são capazes. Os Analistas-Tributários terão que mostrar unidade e força de reação nesse enfrentamento.

Além de seguir a orientação burra dessa banca de ?iluminados pelo elitismo?, que contraria toda a tendência de racionalização da utilização dos recursos humanos do setor público, buscada pelo atual governo, a subutilização da mão-de-obra altamente qualificada para atendimento de interesses levianos agigantará ainda mais os conflitos internos nos órgãos por onde essa doutrina se propagar.

A justificativa para a imersão desses propósitos no texto da MP só pode ser vista pelos Analistas-Tributários como sendo produto de absoluta má fé. Essa articulação tem como alvo a categoria do serviço público que tem conseguido provar e angariar apoio a mudança dos paradigmas que dão sustentação ao atual sistema de castas predominante nos órgão da administração pública das três esferas.

Chamamos a atenção da administração da Receita Federal do Brasil, sem a qual essa surpresa não seria possível. Aos demais órgãos envolvidos, cuja proximidade e relação permitem o trânsito de idéias boas e ruins, dizemos que os avanços conquistados pelos Analista-Tributários deveriam ser reproduzidos como modelo de aperfeiçoamento para a administração pública.

A concretização dessa ameaça trará revolta e indignação não só entre os Analista-Tributários da Receita Federal do Brasil, mas em todos os órgãos onde se reproduz essa batalha entre os que buscam conquistar o direito ao reconhecimento da sua capacidade, contra os que pensam o Estado como patrimônio de um cargo.

Um Estado eficiente se faz com reconhecimento dos seus servidores e com a valorização das suas atividades, não com medidas tomadas no escuro. Não ficaremos inertes as intenções sombrias que visam prejudicar os Analistas-Tributários, o serviço público e a sociedade.

Denunciaremos e lutaremos contra mais esse abuso.

Reunião Telefônica ? Terça-feira (24)

A Diretoria Executiva Nacional (DEN) comunica a todos os delegados sindicais que fará, nesta terça-feira (24), às 18h00, mais uma reunião telefônica. Os delegados sindicais devem confirmar a participação pelos telefones 061 3962-2293 (Juliana) e 061 3963-0088 (Ana ou Icilene).

Operação Fronteiras intensifica fiscalização no Paraná e

Mato Grosso do Sul