Expectativa

Mais uma semana se inicia, e cresce a expectativa da categoria quanto à reestruturação salarial da nossa Carreira. Apesar dos adiamentos das últimas semanas, esperamos que, dessa vez, o Governo mantenha o compromisso de apresentar sua proposta de reajuste no dia de amanhã. Mais do que isso, esperamos que o Governo apresente algo que promova a recuperação das perdas sofridas nos últimos doze anos e que nos reposicione em patamar remuneratório mais adequado.

De julho até aqui, foram diversos encontros, reuniões e audiências com membros do Executivo e Legislativo em que apresentamos os vários argumentos que sustentam o nosso pleito. Da mesma forma temos agido nos nossos boletins. Com isso, deixamos bem claro que a insatisfação dos Analistas-Tributários com a remuneração hoje percebida não é descabida: ela tem fundamentos sólidos. Em rodadas de negociação salarial de anos anteriores, ouvimos de representantes dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento o reconhecimento de que ainda havia pendências a serem solucionadas e o compromisso de resolvê-las em ocasiões futuras. Demonstrando moderação e equilíbrio, concordamos com essas postergações, mas hoje cobramos a realização dos compromissos assumidos.

Nesse ano, investimos na construção de uma proposta que fosse fruto de consenso com as outras entidades do Fisco, o que acabou acontecendo. Após apresentar a proposta ao Governo, sempre estivemos abertos à negociação, mas para tudo há um limite. No caso da nossa categoria, o limite mínimo está bem delineado e corresponde à equiparação à Carreira dos Policiais Federais. Abaixo disso, seria injusto demais, até porque o Governo praticamente assegurou essa equiparação para as outras categorias do Fisco envolvidas. Em todos os momentos desse processo negocial, os Analistas-Tributários têm sido justos e razoáveis. Esperamos o mesmo do Governo.

ATRFB de todo País participam

da Oficina Nacional do projeto

"Receita para o Brasil"

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No início dos trabalhos, na manhã de sábado (10), o diretor de Assuntos Parlamentares do Sindireceita, Rodrigo Thompson, destacou a importância das propostas apresentadas nas etapas regionais e do trabalho de consolidação realizado em Brasília pelos representantes escolhidos pela categoria. "Desse acúmulo de informação tenho certeza que produziremos uma proposta de Lei Orgânica que atenderá as necessidades da categoria e, principalmente, que será condizente com a realidade da Receita Federal", destacou.

O diretor da DEN, Augusto Corôa, também participou da abertura dos trabalhos e disse que as informações produzidas por toda categoria irão respaldar o trabalho político do Sindireceita. "Ao final desse processo temos condição de produzir um projeto de Lei Orgânica que irá respaldar todo o trabalho que vem a seguir, que é justamente o debate com a Administração da Receita Federal e dentro do Congresso Nacional", destacou.

Ainda na manhã de sábado, os representantes escolhidos para participar da oficina nacional realizaram um debate sobre a Lei Orgânica. Foram tratados temas como: forma jurídica do Projeto, inclusão de outras categorias na mesma proposta, modelo de carreira, necessidade de detalhamento das atribuições, regime jurídico dos servidores, direitos, prerrogativas, deveres, penalidades, entre outros tema. Os trabalhos seguiram com a distribuição dos ATRFB em grupos, de acordo com sua experiência profissional.