Personalidade

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Alzira de Azevedo Silva

Aos 91 anos, a Analista-Tributária aposentada Alzira de Azevedo Silva esbanja simpatia, lucidez e saúde. Dona Alzira é viúva, tem um filho e duas netas. Pianista e apaixonada por livros, a colega aposentada afirma que o livro "Dez Leis Para Ser Feliz", do psiquiatra e escritor Augusto Cury, resume um pouco de sua vida. "Sempre fui uma pessoa alegre, tranqüila, fui muito feliz no meu casamento. Sou positiva e sonhadora. Sou tolerante, não gosto de violência, não gosto de brigas. Trabalhei a vida toda e não deixei nenhuma inimizade no meu trabalho. Adoro as pessoas, adoro viver. Depois que li este livro eu dizia: sou assim".

Por trás da personalidade tranqüila de Dona Alzira, transparece uma vida saudável, voltada para atividades zen. Atividades estas que seduzem cada dia mais as gerações atuais, pois cuidam do corpo e também da mente. "Gosto das atividades orientais. Fiz ioga por muito tempo. Também gosto de pilates e adorei fazer tai chi chuan".

Aos 15 anos de idade Dona Alzira já era professora de piano em São Luís/MA, sua cidade natal e onde sempre morou. "O meu sonho era ser concertista, mas minha mãe ficava triste porque teria que sair de São Luís. Então resolvi fazer concurso para o Ministério da Fazenda".

Aprovada no concurso, Dona Alzira começou a trabalhar na seção de Rendas Internas da Delegacia de São Luís, onde atuou por muito tempo e desempenhou até cargo de chefia. A colega aposentada trabalhou também como bibliotecária da Delegacia da Receita Federal de São Luís, como secretária do delegado e na seção de processos.

Dona Alzira destaca que gostou muito de participar do Encontro dos Aposentados dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, realizado em Beberibe/CE, nos dias 18,19 e 20 de maio. "Adorei o evento, já conhecia a Sílvia Felismino, o Paulo Antenor, e o Hélio conhecia por meio do jornalzinho. Gostei muito também da palestra do Sr. Édison, do Instituto Mosap. São pessoas inteligentes que a gente vê que estão se esforçando para dar uma melhor qualidade de vida aos aposentados e até aos pensionistas", destacou.

Dona Alzira diz que não ficou triste porque a paridade ainda não foi contemplada, mas confessa que gostaria muito que a ação dos 28,86% saísse. "Não fico triste com essas coisas, eu não ligo muito, mas tenho necessidade porque cuido de uma irmã de 87 anos", afirmou.