Analista-Tributário explica o porquê da queda do volume de apreensões na região de Maringá

Analista-Tributário explica o porquê da queda do volume de apreensões na região de Maringá
O Analista-Tributário da RFB, Marcos Luchiancenkol, atribui a queda à Operação Fronteira Blindada

Os dados do Balanço Aduaneiro do ano passado foram divulgados ontem, dia 29 de janeiro, e revelam que a unidade da Receita Federal de Maringá apreendeu US$ 10,9 milhões em mercadorias no ano de 2012. O montante é 22,63% menor quando comparado ao apreendido em 2011, US$ 14,1 milhões.


O Analista-Tributário da RFB, Marcos Luchiancenkol, atribui a queda à Operação Fronteira Blindada, que reforçou a fiscalização nas fronteiras do estado com outros países e impediu que os produtos contrabandeados ou fruto de descaminho chegassem até a região. "Na unidade de Maringá, composta por 126 municípios, o volume de apreensões caiu, porém no Paraná houve um aumento de 38,09%. Em 2012, a Receita confiscou US$ 275,99 milhões em mercadorias no Estado, e em 2011 foram US$ 199,86 milhões, fruto do trabalho realizado especialmente em Foz e Cascavel", explica Luchiancenkol.


Entre os itens que mais foram confiscados pela Receita estão produtos classificados como de bazar, vestuário, material de pesca, pneus, utensílios domésticos e de decoração, entre outros, que somaram mais de US$ 5,8 milhões.


No caso dos veículos, apesar das apreensões terem reduzido, foram confiscadas 258 unidades, um montante de US$ 1,9 milhão. Em seguida, aparecem os produtos eletrônicos, que somaram US$ 1,1 milhão. Em quarto lugar, de acordo com a lista divulgada pela Receita Federal, estão os cigarros, avaliados em US$ 981 mil.


Segundo o Analista-Tributário, a maioria dos produtos apreendido é oriunda do Paraguai e tinha como destino a revenda para terceiros em cidades do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.


A maior parte das mercadorias apreendidas na unidade de Maringá, de acordo com o Luchiancenkol, foi incorporada pelos órgãos públicos como as polícias Civil, Militar, instituições de ensino e a própria Receita. Outros destinos previstos em lei para produtos apreendidos são doações à entidades e leilões. Já cigarros, produtos piratas e medicamentos são destruídos. (Com informações do odiario.com)