Sindireceita discute LOF com o Ministério da Fazenda - Veja o documento que foi entregue
Na reunião o Sindireceita apresentou um documento com propostas de alterações em benefício da categoria
Representantes da Diretoria Executiva Nacional (DEN) do Sindireceita reuniram-se no dia 27 de agosto, com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda (MF), Dyogo Henrique de Oliveira, para discutir pontos de discordância dos Analistas-Tributários da Receita Federal em relação ao texto da LOF (Lei Orgânica do Fisco). “Esta LOF não nos atende, não foi discutida em condições de igualdade, não possui a anuência da categoria e do Sindireceita”, destacou a presidenta Sílvia Helena de Alencar.
A reunião contou com as presenças do coordenador-geral de Análise das Políticas de Desenvolvimento Organizacional e de Pessoas (Codop) do MF, Paulo Ricardo Godoy, e do secretário da Receita Federal do Brasil (RFB), Carlos Alberto Barreto. Do Sindireceita participaram os diretores Odair Ambrósio (Defesa Profissional), Jorge Luiz da Silva e o assessor especial da DEN e delegado sindical da DS Taubaté/SP, Reynaldo Velasco Puggi.
Na ocasião o Sindireceita entregou um documento com pontos específicos e com divergências fundamentais da categoria no texto da LOF. A proposta apresentada trata de temas como:
- Atribuições;
- Prerrogativas da Carreira de Auditoria;
- Administração Aduaneira em estrutura específica e atuando plenamente 24h;
- Adidâncias nos moldes de outros ministérios;
- Autoridades Administrativas e Aduaneiras;
- Exercício paritário de cargos e funções;
- Gratificação de desempenho e de resultado;
- Nova estrutura de Carreira;
- Porte federal de arma de fogo;
- Vagas em concursos públicos;
- Indenização de fronteira – regulamentação;
- Direitos e garantias dos contribuintes – Mandado de Procedimento Fiscal (MPF) e prazo hábil para obtenção de análises.
Diretores do Sindireceita criticaram o texto da LOF e afirmaram que sem o consenso da categoria a proposta não prospera e pode ser inviabilizada durante a tramitação no Congresso Nacional. “Não concordamos com esta proposta e não vamos aceitá-la”, disse Sílvia. “Do jeito que foi elaborada se trata de uma Lei Orgânica do Auditor e não uma Lei Orgânica do Fisco e de seus servidores”, complementou Puggi.
Durante o encontro também foram discutidos assuntos como o mapeamento de processos de trabalho da Receita Federal, das atividades, das funções, a segregação dos perfis dos cargos e a inversão da pirâmide da Carreira, com a abertura de mais concursos para o cargo de Analista-Tributário, entre outros. “O levantamento dos processos não espelha a realidade. O que é feito na prática pelo Analista-Tributário não aparece”, reforçou o diretor Jorge Luiz.