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Superintendente da RFB na 3ª Região Fiscal destaca estratégias e posicionamentos futuros da administração

15 de maio de 2018 às 16:37

A “racionalização da Receita Federal do Brasil” foi tema marcante na explanação do superintendente da Receita Federal do Brasil na 3ª Região Fiscal, João Batista Barros da Silva Filho, nos debates realizados no “III Encontro Regional de Analistas-Tributários chefes das projeções de atendimento, arrecadação e cobrança”, realizado no dia 10 de maio de 2018, em Fortaleza/CE. O evento foi promovido pela Diretoria Executiva Nacional do Sindireceita em parceria com a Delegacia Sindical de Fortaleza/CE e reuniu administradores da Receita Federal da 3ª Região Fiscal, representantes da Diretoria do Sindireceita e de diversas Delegacias Sindicais, Analistas-Tributários chefes de unidades da RFB de todo o estado e de delegados da Receita Federal da região.



Na ocasião, o representante da Receita Federal falou sobre a racionalização da Receita Federal, sobre as estratégias e os posicionamentos da administração no que diz respeito à visibilidade do Órgão, sobre as análises de risco nos diversos processos de trabalho da RFB e, ainda, sobre saúde e qualidade de vida do corpo funcional da Receita. Para ele, faz-se necessária, do ponto de vista do núcleo estratégico, uma definição clara da visão de futuro do Órgão, promovendo assim o melhor aproveitamento das oportunidades existentes e possibilitando uma análise assertiva das ameaças contidas em todos os processos. “Precisamos dar à Casa uma visão de futuro, pois estratégia é, necessariamente, algo que se pensa a longo prazo. Nesse sentido, a nossa preocupação aqui na 3ª Região Fiscal foi pensar essa estratégia regional dentro da estratégia da RFB, direcionando o nosso posicionamento à nossa visão de futuro, em especial nas áreas de atendimento e de arrecadação. E nesse horizonte, pensamos as nossas perspectivas até 2019 para coincidir com o plano estratégico da RFB”, destacou.



De acordo com o superintendente, o Mapeamento de Processos de Trabalho é um dos exemplos de vetores que trazem a perspectiva de futuro almejada, pois ele aponta soluções para o melhor aproveitamento do quadro de recursos humanos da Receita Federal. “Teremos cada vez menos pessoal. Mesmo com a previsão de um próximo concurso, essa contratação não irá repor o quadro funcional. E mesmo com a crescente das tecnologias do Órgão, os recursos humanos estarão mais escassos.  Ou seja, é uma ameaça imediata que deverá se agravar com a quantidade grande de aposentadorias previstas no Órgão. Por isso, precisamos pensar em racionalizar a forma de trabalho. Esse pensamento já trouxe uma mudança objetiva na estrutura funcional da 3ª Região Fiscal, de atendimento, das estruturas das unidades e de equipes, da cultura organizacional e das logísticas de trabalho, de pessoas e de tecnologia. Destaco ainda uma experiência excepcionalmente relevante que temos em curso na 3ª região fiscal, que é a construção das equipes regionais, que já existiam na 8ª e 6ª RF, mas fizemos diferente no tocante à dimensão, criando grandes equipes divididas por processo de trabalho, por temas”, explicou.



João Batista afirmou ainda que num futuro não muito distante haverá uma mudança considerável no organograma da Receita Federal, com um conjunto de trabalho sendo dividido pelo número de servidores disponíveis na Casa. Para ele, essa transformação será importante enquanto motivação aos servidores e também enquanto crescimento das demandas atendidas. “O Mapeamento também foi relevante para essa mudança de paradigmas e continuará sendo, já que é um processo vivo. Essa questão é parte fundamental desse encontro, pois aqui há um chamamento aos servidores às responsabilidades maiores, a ocuparem os espaços que são de direito da categoria, como as chefias das agências, o monitoramento patrimonial, a cobrança especial, entre outros”, exemplificou o superintendente, lembrando aos presentes que a 3ª RF foi a primeira região a ter ATRFB na gestão da Casa, como chefe de Divisão de Interação com o Cidadão (DIVIC), de Divisão de Programação e Logística (DIPOL), de Divisão de Gestão de Pessoas (DIGEP) e de Divisão de Tecnologia e Segurança da Informação (DITEC). “Mas ainda é necessário que os Analistas-Tributários estejam disponíveis para assumir o seu espaço”, frisou.



O superintendente destacou ainda que o processo de comunicação da Receita Federal, tanto interno quanto externo, tem que ser ampliado, acabando, desta forma, com a pulverização das informações. Na oportunidade, Barros falou sobre a estratégia e o posicionamento da Receita Federal, sobre a visibilidade que é necessária a um Órgão estratégico. “Nós fazemos a Receita Federal. Nós fazemos esse diálogo ser presente, é uma atitude que é de dentro. Hoje está nas nossas mãos o futuro dessa administração que hoje completa 50 anos”, frisou.

Ainda como ponto fundamental para a visão de futuro na 3ª Região Fiscal, Barros mencionou a saúde e qualidade de vida dos servidores. Segundo ele, essa preocupação levou a região a participar de um processo que redundou na criação do núcleo de saúde e qualidade de vida dentro da estrutura da Receita Federal. “Temos que nos preocupar com as pessoas, no desenvolvimento, nas trilhas de capacitação e entre tantas outras variáveis. Não somos números e engrenagem. Temos nomes e papel dentro do Órgão. Precisamos de todos, de cada um de vocês”, concluiu.

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