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Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas participa da LXXXVII Reunião Ordinária do CNRE

15 de abril de 2024 às 20:23

O secretário da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas participou na manhã desta segunda-feira, dia 15, da LXXXVII Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Representantes Estaduais (CNRE), que ocorre em Brasília/DF, até amanhã, dia 16.

Ao participar da plenária com os conselheiros, o secretário da RFB destacou a importância dos servidores do cargo e ressaltou que os “Analistas-Tributários são gestores e são também autoridades fiscais”. “Os Analistas-Tributários estão à frente do atendimento e cidadania fiscal. Em relação a conformidade também não tenho dúvida da importância do trabalho dos Analistas-Tributários e o decreto de atribuições vai refletir isto. Chegamos a um ponto de equilíbrio”, declarou.

 Foto Barreirinhas

O secretário Robinson Barreirinhas disse que está atento aos encaminhamentos e preocupações da categoria e ressaltou a importância do engajamento dos servidores do cargo para que a Receita Federal funcione. “Tudo que estamos fazendo é com muito diálogo. Neste momento, temos duas grandes discussões que tratam do Regimento Interno e Teletrabalho. São dois grandes temas, especialmente em virtude da capilaridade e da dimensão da Receita Federal, que necessita ter uma presença física e um equilíbrio entre as diversas modalidades de trabalho”, destacou.

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O secretário destacou que em relação ao teletrabalho todo o debate leva em consideração a cultura organizacional e a eficiência, que tornaram a RFB um órgão de excelência. Ele defendeu a autonomia dos gestores neste processo e a existência de uma regra básica que oriente as definições nas unidades. “A RFB é muito grande e capilarizada e sabemos que o trabalho híbrido chegou para ficar e que 100% presencial não faz sentido. Acredito que tem que haver autonomia, mas também uma orientação geral. A solução quem tem que dar são os servidores que são responsáveis e sabem da importância da presença física. A busca por este equilíbrio é uma responsabilidade de todos que se preocupam com o órgão e com o país. Vamos aprender juntos a trabalhar neste ambiente híbrido”, acrescentou.

O secretário voltou a ressaltar a importância do diálogo da administração com os sindicatos. Segundo ele, quando há consenso e equilíbrio e as soluções são construídas com a participação dos envolvidas, os resultados são mais sólidos e se mantém por mais tempo. “Em relação ao decreto de atribuições e do Regimento Interno não haverá surpresas. Estamos construindo com a contribuição de todos”, destacou. 

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O presidente do CNRE, Gerônimo Sartori agradeceu a presença e do secretário e destacou a importância do diálogo da instituição, por meio também dos demais administradores, com os conselheiros.

Ao participar da recepção ao secretário da RFB, o presidente do Sindireceita, Thales Freitas voltou a agradecer o empenho de Barreirinhas e da administração durante o julgamento da ADI 4616. Freitas fez questão de destacar o diálogo com a administração, que tem permitido avanços importantes para a categoria e para a instituição. “A atuação do secretário, especialmente durante a ADI, reforça também a importância do nosso cargo para a instituição”, reforçou.

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O presidente do Sindireceita defendeu normatização do teletrabalho, que deve ter como premissa a eficiência da instituição. Inclusive, o presidente do Sindireceita lembrou que a categoria, por meio do CNRE, encaminhou à RFB um manifesto defendendo o fortalecimento do atendimento presencial e conclusivo realizado pelos Analistas-Tributários. No manifesto a categoria também defende a reabertura de Agências. “É importante ressaltar que na Receita Federal não há possibilidade de 100% do trabalho remoto por conta da Aduana e do atendimento presencial, que deve ser conclusivo por parte do Analista-Tributário. Trabalhamos para que sejam observados os princípios da portaria do atendimento que faz jus a complexidade das atribuições dos Analistas-Tributários”, acrescentou.

O presidente do Sindireceita reforçou também a importância das diversas modalidades de trabalho, a partir do princípio a eficiência. “É preciso avaliar se mudar e ou mitigar o teletrabalho trará eficiência e se vai contribuir com a cultura organizacional. Temos um bom diálogo e nesta discussão penso que a reflexão deve ir no sentido de conciliar eficiência e cultura organizacional. Até porque, a virtualização pode ter afastado os próximos, mas aproximou os distantes. E nesta aproximação a cultura organizacional tem plenas condições de ser mantida e reforçada”, destacou.  

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