Analista-Tributário fala sobre IR ao Diário do Noroeste

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O Analista-Tributário Agnaldo Sartorelle afirmou que, em sua região, o número de declarações deverá crescer 10%
O total de declarações de imposto de renda pessoa física, ano base 2011, deve crescer cerca de 10% na região, seguindo uma tendência nacional. A expectativa foi confirmada nessa última terça-feira, dia 07 de fevereiro, pelo chefe da Agência da Receita Federal em Paranavaí, Agnaldo Sartorelle, com abrangência em 17 cidades, incluindo Terra Rica, Paraíso do Norte e Nova Esperança. No ano passado foram 21.110 declarações, um pouco menos do que o volume verificado em 2010, quando foram totalizadas 22.324 declarações. Em 2011 o total arrecadado foi de R$ 13.571.399,00, valor bem acima do ano anterior, que chegou a R$ 9.761.118,00. 


Neste ano o programa para a declaração poderá ser baixado no site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) a partir do dia 24 deste mês. O prazo para declarar vai de 1º de março a 30 de abril. É preciso ficar atento, pois a perda do prazo resulta em multa.


 Sem falar que um dos critérios para a restituição de quem tem imposto retido é a ordem de apresentação da declaração à Receita. Portanto, quem declara antes tem preferência. Também é importante evitar o corre-corre de última hora.


 Mudanças


Em relação a 2011 uma mudança importante foi o reajuste do valor global da renda e o contribuinte foi obrigado a declarar. Ele saltou de R$ 22.487,25 para R$ 23.499,15, um acréscimo de 4,5%. Aliás, o Analista-Tributário lembra que todas as tabelas foram reajustadas no mesmo percentual.


Embora quem esteja com rendimento abaixo de R$ 23.499,15 não esteja obrigado a declarar, ele sugere que cada pessoa verifique as tabelas ou consulte um profissional da contabilidade para checar a sua condição. Isso porque, apesar de não ser obrigatório para quem não atingiu o valor, quem tem direito à restituição só conseguirá sacar o dinheiro se fizer a declaração. “É caso a caso”, ilustra.


Sartorelle vê algumas vantagens nos últimos anos, provocadas, dentre outros fatores, pela estabilidade monetária. Uma delas a não prorrogação do prazo, com as pessoas respeitando a data-limite. Esta é uma perspectiva (prorrogação) que nem vem sendo levada em conta pelos contribuintes. (Com informações do Diário do Noroeste)