Avaliação de Conjuntura abre os trabalhos no LXIII CNRE

Avaliação de Conjuntura abre os trabalhos no LXIII CNRE
"attachment_73728" align="aligncenter" width="570"]Thiago Camargo - Banner Thiago de Azevedo Ferraz em apresentação da Avaliação de Conjuntura

Foi iniciada na manhã desta quarta, dia 13 de maio, em Brasília/DF, a LXIII Reunião ordinária do Conselho Nacional de Representantes Estaduais (CNRE). No período da manhã o advogado e consultor Thiago de Azevedo Ferraz, do escritório RVL que presta assessoria para o Sindicato, fez uma avaliação da conjuntura do atual cenário político brasileiro, tendo como base o primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff e os 100 primeiros dias de gestão neste segundo mandato.

Thiago de Azevedo destacou que o trabalho jurídico junto ao Sindireceita prevê, como prioridade, as Notas Cosit-E nº 94 e 108, a Portaria da RFB nº 1.098, o mapeamento de processos e a análise de normas legais e infralegais. No entanto, Thiago de Azevedo explicou que é preciso ter clareza sobre o cenário nacional para entender de que forma a incerteza política e econômica e a necessidade de ajuste fiscal podem influenciar nas negociações sindicais junto ao governo federal e os desafios que serão enfrentados pela categoria.

De acordo com Thiago de Azevedo, a mudança do cenário político brasileiro também inclui a nova forma de participação popular na política. “Antes as pessoas participavam das manifestações por iniciativa sindical ou partidária, e desde as mobilizações populares de junho de 2013, o Brasil presencia ações individualizadas, promovidas por meio das redes sociais”, explicou.

"attachment_73729" align="aligncenter" width="700"]Thiago Camargo (2) Thiago de Azevedo, destacou que enquanto categoria, é necessário reforçar a identidade do Analista-Tributário em sua legitimidade

Thiago de Azevedo citou que as fragilidades no atual governo e que, apesar das dificuldades enfrentadas pela sociedade no primeiro mandato de Dilma, a reeleição presidencial teve como um dos principais elementos o baixo índice de desemprego, que passou de 12%, em 2002, e chegou a 3% em dezembro de 2014. Ele pontuou também as inúmeras dificuldades dos primeiros 100 dias do segundo mandato de Dilma Rousseff.

Outro fator citado pelo analista é a alta inflação brasileira, que gira em torno de 8%. Segundo ele, o Brasil não presencia tal crescente desde o último ano de gestão do Fernando Henrique Cardoso. Thiago de Azevedo descreveu ainda que o Brasil vive um quadro de recessão com juros altos. “Esses fatores somados ao aumento da oposição política, da pauta de direitos e do aumento considerável de preços administrados contribuíram para a queda no índice nacional de popularidade da presidenta”, esclareceu.

"attachment_73731" align="aligncenter" width="700"]Thiago Camargo (6) O advogado também esclareceu que a atuação dos delegados sindicais é indispensável

Diante do cenário político e econômico brasileiro e a realidade do Analista-Tributário, o Thiago de Azevedo, destacou que enquanto categoria, é necessário reforçar a identidade do Analista-Tributário em sua legitimidade, dentro e fora da Receita Federal. Além disso, Thiago de Azevedo orientou que é preciso adotar um formato de trabalho técnico e político mesclado com outros sindicatos, com articulações em comum. “Nesse momento é importante trabalhar as questões coorporativas com foco também no interesse público e traduzir que as demandas não atendem apenas os Analistas-Tributários e sim impactam na sociedade, como tornar a RFB mais transparente em suas ações”, exemplificou.

No âmbito do trabalho sindical, o advogado também esclareceu que a atuação dos delegados sindicais é indispensável para subsidiar a consolidação do trabalho proposto pela Diretoria Executiva Nacional (DEN) como o mapeamento de processos proposto, em vigência.

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