A delegada sindical do Sindireceita em Brasília/DF, Maria Liége Leite, esteve reunida nessa quinta-feira, dia 17, com a direção do Sindfazenda, para tratar da anunciada suspensão das atividades de Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) em Taguatinga. Segundo Maria Liége Leite o fato deu margem à muita inquietação e insatisfação aos servidores que laboram naquele Centro.
A delegada sindical do Sindireceita em Brasília/DF, Maria Liège Leite, fez uma breve análise de conjuntura e defendeu a manutenção do funcionamento do CAC Taguatinga, argumentando que essa decisão impactaria em várias aspectos como econômico, social, político e funcional, e, segundo ela, merece uma análise mais apurada.
Maria Liège Leite destacou também que o CAC Taguatinga é o terceiro maior Centro de Atendimento ao Contribuinte na 1ª Região Fiscal. As estatísticas demonstram que em número de atendimentos essa importante unidade da Receita Federal supera até capitais de alguns estados que integram a região Centro-Oeste, pois além de situar-se no polo econômico mais importante do Distrito Federal, atende contribuintes oriundos das mais diversas cidades satélites, por exemplo: Riacho Fundo, Recanto das Emas, Águas Claras, Ceilândia, Gama, Samambaia, Vicente Pires, além da região do Entorno, que inclui Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto.
A diretora de Assuntos Parlamentares do Sindfazenda, Neire Silva, representante dos servidores do Grupo PECFAZ, também defendeu a manutenção do funcionamento do CAC Taguatinga, ao tempo em que demonstrou sua preocupação e argumentou: “já assistimos a outras suspensões de atividades que eram, inicialmente temporárias, e tornaram-se definitivas como, por exemplo, o fechamento das Agências em Sobradinho/DF e Gama/DF, que resultaram em prejuízos para o corpo funcional e para os contribuintes”, afirmou.
Com a suspensão das atividades, os contribuintes deverão deslocar-se até o centro da Capital Federal para que sejam atendidos, resultando em enormes prejuízos em razão do tempo, do percurso a ser feito, do custo com transporte, do tempo de espera que poderá ser maior, dos problemas com estacionamento na zona central de Brasília, além de impactar negativamente no já complicado tráfego nas vias que ligam Taguatinga ao Plano Piloto.
O Sindireceita defende, destaca Maria Liége Leite, o fortalecimento da Receita Federal, o que passa pela criação e instalação de mais unidades (capilaridade) e o ingresso de mais Analistas-Tributários, por meio da realização de novos concursos públicos. Como Sindicato Cidadão, assim reconhecido pela prestação de serviços à sociedade, o Sindireceita reconhece que o fechamento de unidades da Receita Federal ou mesmo a suspensão de suas atividades, trará imensuráveis prejuízos ao contribuinte. E é nessa linha que o Sindireceita posta-se ao lado da Administração da Receita Federal e propõe ações conjuntas que viabilizem a manutenção do funcionamento do CAC Taguatinga, o que beneficiará os contribuintes da região administrativa do Distrito Federal, com a prestação de serviços de qualidade pelo seu corpo funcional.
Participação:
A reunião também contou com a presença da delegada adjunta da Receita Federal do Brasil em Brasília/DF, Rosângela Dias Gonçalves; da assessora do Gabinete da DRF, Bárbara Cristina; e da chefe do CAC Brasília, Clarice Rosa. Pela DS Brasília/DF, também estiveram presentes Felix Valois (delegado adjunto) e Manoelina Francisco (diretora da DS Brasília). Pelo Sindfazenda participaram Neire Silva, diretora de Assuntos Parlamentares (representando o presidente) e os representantes locais: Nicilene Freire e Alderir Raimundo de Sousa. Além de Analistas-Tributários, servidores administrativos e do Serpro, lotados no CAC Taguatinga.
