Editorial

É do conhecimento de todos os Técnicos da Receita Federal que a administração do órgão é hegemonizada por um grupo que vem lhe negando a modernização, embora continue rendendo-lhe homenagem de maneira puramente verbal e abstrata.

Tanto é que quando falam em planejamento estratégico, esquecem-se de que, como num barco, três coisas se fazem de fundamental importância para  que alcance o porto seguro: que todos estejam no barco, que todos se disponham a remar e que todos tenham como objetivo remar para o mesmo destino. Sabemos muito bem que não é isso que acontece na Receita Federal. O seu planejamento estratégico, que é o planejamento do timoneiro, se orienta primeiramente pelo interesse corporativista desse grupo que administra para o cargo e não para a instituição. Assim, definem como destino, única e exclusivamente, o que lhes convém.

É claro que entre as conveniências desses senhores não está contemplada a valorização dos Técnicos da Receita Federal. Como conta a nossa história passada e recente, sua representação sindical não mede esforços para, cada vez mais, denegrir a nossa imagem e ferir nossos interesses. Seja perante a sociedade, publicando artigos em jornais, ou junto as instituições do Estado, onde possuam entrada privilegiada, e mantém viva uma campanha de difamação estrategicamente integrada as ações de segregação a que buscam submeter a categoria dentro da casa (lembremos a ação contra o nosso aumento da RAV e a retirada dos técnicos do trabalho de malha).  Procuram eliminar todas as evidências de que existimos dentro da Receita Federal. É só observarmos no informe-se! quantas vezes é citado o cargo dos Técnicos que conseguem furar o cerco e ter seus nomes publicados  nesse veículo de informação, ou mesmo, quantos técnicos foram liberados para viagens ao exterior.

O sucesso de uma organização só é alcançado quando seus servidores se sentem satisfeitos com suas carreiras e posições. Essa conclusão óbvia parece não produzir nenhum impacto sobre a "gestão de pessoas" que, mesmo por força de ofício, seja obrigada a treinar servidores no conhecimento desse fato, não conseguem escamotear a sua negação na prática. Ter a administração do órgão empenhada em não admitir o reconhecimento mínimo a uma importante parcela do seu corpo funcional é o mesmo que rejeitar o empenho, a capacidade, a dedicação e a qualificação dessas pessoas. Se é esse o sentimento da administração e de seus pares, qual deverá ser o nosso?

A história se faz com a ação dos homens. A nossa história é feita com as nossas ações. Temos tido sabedoria para tomar decisões importantes em momentos críticos. Então, vamos refletir, cada técnico, sobre como vamos enfrentar esse Golias.

Edital de convocação

1.Avaliação de Conjuntura

2.Unificação da Administração Tributária Federal (P.L 6.272/2005)

3.Pauta Reivindicatória para 2007

4.Ações Judiciais

5.Dia Nacional de Mobilização em prol da Ética e Decência na Secretaria da Receita Federal

Assembléia nos Estados