Editorial

O Sindireceita nasceu com a missão de ser o instrumento político coletivo das decisões (o que queremos) e dos encaminhamentos (como faremos) julgados necessários para a defesa e valorização da categoria. Para alcançar esse objetivo, precisamos de uma estrutura que seja ungida nos princípios democráticos e republicanos. Que garanta e estimule o debate livre dos problemas, a escolha plural dos encaminhamentos e a eleição de lideranças para a execução das políticas que se personificam como as bandeiras de luta do sindicato. Mas, precisa, também, de uma categoria participativa e atenta ao desenrolar dos acontecimentos nos cenários que influenciam os nossos destinos. Algumas vezes estes se apresentam favoráveis, e temos que saber aproveitá-los ao máximo. Outras se apresentam ameaçadores, e temos que conseguir agrupar forças para enfrentá-los.

Nossas bandeiras não nascem do casuísmo, que põe no centro do universo o próprio umbigo. Nem do idealismo diletantista, de onde brotam as idéias mais estapafúrdias. Nascem do desconforto causado pelo sentimento diário de que somos uma categoria com uma alta qualificação e potencial laboral, mas que é vitimada pelo assédio constante do corporativismo irresponsável. Nasce da nossa consciência cidadã, que nos informa que a realidade que nos é imposta é mutável, porque a Receita Federal não é de uma categoria ou de um cargo, é nossa também, e temos responsabilidades para com ela. Que a mudança nasce da luta conseqüente e qualificada, lastreada pela construção de mecanismos de diálogo construtivos, e, quando necessário, da demonstração da nossa força e união sim.

Não nos cabe entrar em devaneios sobre quem vai dirigir a instituição. Cabe ao nosso sindicato refletir os princípios que nos orientam e de levar, em qualquer espaço que possamos abrir, as opiniões e desejos da categoria, baseados nos nossos valores que cultivamos coletivamente.

Que temos problemas com a atual administração isso é inegável. Mas teremos com qualquer que seja a administração que se instale. Não é papel de um sindicato se envolver na indicação de administradores. Independente de quem esteja na administração, o papel do sindicato é criar os espaços de diálogo e debate que representem oportunidades de fazer da nossa instituição um lugar onde se sinta prazer e orgulho de trabalhar. E basta olhar para a história recente, e não tão recente, que temos conseguido esse intento.

É com esse espírito que nos movemos. Não ruminamos rancores, pois a nossa história é uma história de vitórias. A paciência que temos tido de avançarmos na construção de uma Receita Federal do Brasil, obra nossa também, onde o nosso cargo seja valorizado, vai se dar, como sempre se deu, através do diálogo construtivo e do uso do nosso sindicato como instrumento de articulação, juntamente com a categoria, das forças que vão fazer os movimentos necessários à modernização, à democratização e à transparência da instituição.

É sempre bom lembrar que ódio, rancor e destruição (assim como destituição) não são princípios que regem a nossa ação. Os são: o diálogo, o respeito e a qualificação. Sem esses elementos norteadores, a Receita Federal do Brasil que sonhamos não seria nada além da que nós temos hoje.

Representantes da Unaslaf pedem apoio ao Sindireceita

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Representantes da Associação Nacional dos Servidores Administrativos da Secretaria da Receita Previdenciária (Unaslaf) se reuniram ontem com o presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira, para discutir a situação dos Técnicos da Seguridade Social na Receita Federal do Brasil e pedir apoio ao Sindicato. Durante o encontro, o presidente falou que os Técnicos serão bem recebidos pela categoria na Receita Federal do Brasil. ?Eu estou orientando os nossos filiados a receber bem os Técnicos da Seguridade Social?, afirmou Antenor. Na ocasião, ele comentou também dos pleitos dos Analistas-Tributários como a questão da paridade da GIFA entre ativos, aposentados e pensionistas.

Segundo a representante da Unaslaf, Nilda Cachigian, a Associação, que foi constituída para valorizar e reconhecer o trabalho dos servidores administrativos, conta hoje com quatro mil filiados. ?A nossa intenção é ter uma situação digna com bom salário dentro da Secretaria da Receita Previdenciária?, destacou. O fechamento das agências da Receita Previdenciária em vários estados do País também foi discutido na reunião. De acordo com Cachigian, vários postos estão sendo fechados por causa da implementação da Receita Federal do Brasil.

Na opinião de Waldete Rolim, membro da Unaslaf, o governo não tem interesse de organizar a carreira do serviço público. ?Nós já fizemos vários trabalhos em relação ao plano de carreira da nossa categoria que não foram acatado pelo governo?.

No final da reunião, Paulo Antenor afirmou que o Sindireceita apoiará a luta dos Técnicos da Seguridade Social e se colocou à disposição. ?No próximo evento nacional dos Analistas-Tributários, vocês serão convidados para falar um pouco da categoria dos Técnicos da Seguridade Social?.

Sindireceita discute com governo Serviço Integrado de Saúde

Representantes das entidades dos servidores públicos federais, Secretaria de Recursos Humanos e o do Departamento de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento se reúnem hoje (29), para discutir o Serviço Integrado de Saúde Ocupacional do Servidor Público ? SISOSP.

A reunião será realizada às 14h30, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Representando o Sindireceita, participarão do encontro os diretores Augusto Corôa e Sílvia Felismino.

Visita ao Sindireceita