Novo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento se reúne com representantes do Sindireceita

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Na reunião, que também contou com a presença dos deputados federais, Tarcísio Zimmermann (PT/RS) e Alice Portugal (PC do B/BA), o presidente, Paulo Antenor de Oliveira, desejou ao secretário um excelente trabalho à frente da Secretaria de Recursos Humanos e solicitou que o canal de diálogo com a categoria permanecesse sempre aberto. O novo secretário se dispôs a dialogar com o Sindireceita para discutir todas as questões que envolvem os servidores públicos. ?Esse espaço aqui é um espaço de diálogo exaustivo, é obrigação nossa conversar com vocês. O diálogo terá. Temos que romper com o paradigma de realizar greve para negociação?, destacou.

Paulo Antenor concordou com o secretário e disse que o Sindireceita é um sindicato que sempre tem buscado o diálogo e a negociação para resolver as questões, tanto de interesse dos Analistas-Tributários, como da sociedade e do contribuinte.

O presidente do Sindireceita fez uma retrospectiva das lutas da categoria e disse que, na negociação salarial realizada no ano passado com o governo, ficaram duas pendências: o avanço na relação remuneratória e o resgate da paridade. ?Isso são questões que o Sindireceita vai defender sempre?, afirmou Paulo Antenor.

A Super-Receita, a reestruturação da Carreira Auditoria da Receita Federal do Brasil e a regulamentação da greve do servidor público também foram tratadas na reunião. ?Quando eu discuto carreira eu discuto o processo todo, visando o lado do contribuinte também. O Sindireceita não foca só os assuntos restritos a categoria. Estamos preparados para o debate sobre carreiras e gostaria que sempre tivesse algum representante da Fazenda e da Receita Federal nessa discussão?. Quanto a greve do serviço público, Paulo Antenor lembrou que a categoria não teme esse assunto, até porque também será regulamentado o lado dos servidores.

Para o novo secretário, as carreiras precisam ser efetivamente carreiras, com possibilidade de capacidade de serviço. ?Queremos que todas as áreas chamadas de estratégicas para a qualidade de vida e desenvolvimento econômico do País, tenham estrutura definida e isso é parte de fundo do nosso debate. A discussão de carreira é uma discussão de fôlego. Há um acúmulo tanto do lado da Secretaria, como do lado das entidades, mas precisamos retomar esse debate?, destacou Ferreira.

Sobre a regulamentação da greve no serviço público, Ferreira afirmou que se trata de um direito histórico e ?isso é indiscutível?. ?Mas temos que dialogar sobre os cuidados que a greve no serviço público necessita?, complementou.