Cronograma das próximas oficinas:

No primeiro semestre desse ano, acompanhamos o desfecho do longo e conturbado processo de discussão e votação do Projeto que propunha a criação da Receita Federal do Brasil (RFB). A medida proposta visava, e ainda visa, fortalecer a Administração Tributária Federal.

Com a criação da RFB, o conjunto de atribuições desempenhadas pelos Analistas-Tributários foi significativamente ampliado. As atividades relativas à administração de contribuições previdenciárias, que possuem especificidades bem distintas dos tributos antes administrados pela SRF, passaram a ser também de nossa responsabilidade. Prova disso é que vários colegas estiveram ou estão sendo submetidos a cursos ou treinamentos para poder lidar com esses tributos e com os respectivos sistemas que os controlam.

Sem dúvida alguma, o deslanche da Receita Federal do Brasil demanda tempo e muito trabalho. Os Analistas-Tributários esperam, e reivindicam, que, todo o esforço que vem sendo empreendido pelos servidores deste novo órgão seja retribuído com a necessária valorização dos seus cargos. Continuaremos trabalhando para que a Instituição se aprimore, mas não abriremos mão, nesse período de negociação salarial, do reconhecimento da nossa importância e da nossa qualificação.

A manutenção das distorções salariais colocam as carreiras de Auditoria  em posição destoante no universo das carreiras públicas. Essas distorções se aprofundaram em função dos acordos recentemente fechados com outras categorias, e causam, entre nós, a sensação de descaso e menosprezo, o que é extremamente prejudicial ao Órgão. 

Nossa luta por justiça salarial é também a luta pelo respeito e reconhecimento à nova Receita Federal.  

PELO RECONHECIMENTO  DO NOSSO TRABALHO! 

Campanha Salarial: Reunião com

 o Ministro da Fazenda

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Representantes das entidades que compõem o Grupo Fisco Federal entregaram, nesta quinta-feira (27), a exposição de motivos contendo as justificativas dos pleitos das categorias ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. O secretário da Receita Federal do Brasil, Jorge Rachid, acompanhou a reunião.

O ministro afirmou que o governo está preocupado que haja uma certa proporcionalidade entre os salários das Carreiras consideradas típicas de Estado. ?Precisamos encontrar uma posição de equilíbrio. Sabemos que não pode haver grandes diferenças, mas não esperem de mim uma visão corporativa, tenho uma responsabilidade maior, que é pensar o Estado como um todo. Temos que buscar avançar na remuneração, o que não quer dizer que vamos conseguir os mesmos patamares alcançados por outras Carreiras?, disse.

Mantega comentou que o governo está examinando o que foi concedido de reajuste a outras categorias e disse que a palavra final é do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Segundo o ministro, o MPOG está elaborando uma proposta para apresentar ao Grupo Fisco e as categorias devem aguardar. Mantega também expressou seu reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido pelas Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e do Trabalho. ?Gostaria de deixar registrado o bom trabalho que essas categorias têm realizado para o País, o que pode ser aferido em números. Tenho orgulho de trabalhar com vocês. Não tenho dúvidas de que a RFB é um dos pilares de sustentação do Estado. Mesmo quando não podemos dar os aumentos que são requeridos, por diversos fatores, isso não quer dizer que não há o reconhecimento e a valorização dos servidores. Somos favoráveis a um Estado forte, um Estado atuante.?, destacou.

O presidente do Sindireceita, Paulo Antenor de Oliveira, defendeu o reajuste dos Analistas-Tributários e lembrou ao ministro que a falta de alinhamento entre  carreiras  que desempenham atividades de forma conjunta representa uma grande injustiça no serviço público e gera desestímulo entre os servidores. Participaram da reunião, além do Sindireceita, representantes da Anfip, Sinait, Fenafisp e Unafisco.