Diretor de Assuntos Previdenciários do Sindireceita participa de debate na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado
O diretor de Assuntos Previdenciários do Sindireceita, Sérgio de Castro, participou ontem, dia 21, de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. A audiência foi convocada pelo coordenador da Comissão senador Paulo Rocha (PT/BA)que debateu a "Previdência e Trabalho, com foco na Defesa da Previdência Social”.
Além do diretor do Sindireceita, a audiência contou com a presença de representantes de entidades sindicais e de integrantes da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência. Mais uma vez, o diretor do Sindireceita fez críticas ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados e que começou a ser analisado no Senado. Sérgio de Castro ressaltou a importância de o Senado aprofundar os debates sobre a Previdência e Seguridade Social e, principalmente, defendeu mudanças profundas no projeto que está em análise no Senado.
O diretor de Assuntos Previdenciários do Sindireceita ressaltou que a proposta defendida pelo governo vai ampliar a miséria e a desigualdade no País e impactar de forma negativa a economia. Sérgio de Castro destacou ainda que os mais prejudicados serão os trabalhadores e idosos de baixa renda, que sentirão o peso do aumento do tempo de contribuição e de redução nos valores das aposentadorias e benefícios. “Na prática, esse projeto acaba com a Previdência Pública e com todo o sistema de seguridade social e vai lançar milhões de cidadã e cidadãos na miséria”, reforço.
O diretor do Sindireceita ainda chamou a atenção para o risco do agravamento da crise fiscal. “A soma de desemprego elevado, aumento da informalidade e desonerações da folha de pagamento irão agravar ainda mais o quadro de financiamento do sistema de previdência. Seguramente, a crise fiscal vai se agravar. Também por isso é fundamental que o Senado faça um debate ainda mais aprofundado e considere nessas discussões a necessidade de uma reforma tributária, que aponte para soluções para o financiamento do Estado e das necessidades da população brasileira”, finalizou.