Ministro da Justiça garante a diretor do Sindireceita que a Indenização de Fronteira será implementada em breve

Ministro da Justiça garante a diretor do Sindireceita que a Indenização de Fronteira será implementada em breve

O ministrou José Eduardo Cardoso respondeu ao questionamento do diretor de Assuntos Aduaneiros, Moisés Hoyos, e assegurou que, muito em breve, a Indenização de Fronteira será implementada


O ministro José Eduardo Cardoso respondeu ao questionamento do diretor de Assuntos Aduaneiros, Moisés Hoyos, e assegurou que, muito em breve, a Indenização de Fronteira será implementada


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, garantiu hoje, dia 19, em São Paulo/SP, que a Indenização de Fronteira será implementada em um curto espaço de tempo. O ministrou respondeu ao questionamento feito pelo diretor de Assuntos Aduaneiros do Sindireceita, Moisés Hoyos, e assegurou que, muito em breve, a Indenização de Fronteira será implementada. José Eduardo Cardoso participou do segundo dia do Fórum “O Contrabando no Brasil”, promovido pelo jornal Folha de São Paulo, e que conta com a participação do Sindireceita. O Sindicato é representado no evento pelo diretor de Assuntos Aduaneiros, Moisés Hoyos.


O ministro da Justiça destacou a necessidade da integração das polícias e a necessidade de investimentos em tecnologia para o fortalecimento das ações de combate ao contrabando. O ministro reforçou a importância das ações do Plano Estratégico de Fronteira e os resultados obtidos com as operações Ágata e Sentinela. José Eduardo Cardoso considera essenciais as ações de inteligência como forma de combater o crime de contrabando entre outros. “Não há como imaginar que seria possível parar todos os veículos e pessoas que cruzam, por exemplo, a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu/PR, na divisa do Brasil com o Paraguai. Isso travaria o comércio exterior e o tráfego de pessoas. É preciso investir em inteligência para saber quem deve ser parado e assim fazer apreensões mais certeiras, sem interromper o fluxo comercial e de cidadãos”, disse.


O ex-embaixador Rubens Ricupero destacou a importância da integração regional, da consolidação do Mercosul e a implementação de uma agenda positiva de desenvolvimento que contemple os países da região como medidas de enfrentamento ao contrabando


O ex-embaixador Rubens Ricupero destacou a importância da integração regional, da consolidação do Mercosul e a implementação de uma agenda positiva de desenvolvimento que contemple os países da região como medidas de enfrentamento ao contrabando


Na abertura dos debates hoje em São Paulo, o ex-embaixador Rubens Ricupero destacou a importância da integração regional, com a consolidação do Mercosul e a implementação de uma agenda positiva de desenvolvimento que também contemple os países da região como medidas efetivas de enfrentamento ao contrabando e aos demais crimes transfronteiriços. Segundo ele, é preciso avançar e adotar medidas além das ações repressivas, por meio da promoção da colaboração com os demais países do bloco. "É do nosso interesse desenvolver o Paraguai. Nossa balança comercial em relação a esse vizinho é extremamente vantajosa ao Brasil. Dos US$ 4,4 bilhões de transação comercial entre os dois países, o Brasil exportou US$ 3,1 bilhões e só importou US$ 1,2 bilhão, sendo que boa parte desse consumo foi em produtos de empresas brasileiras instaladas no país vizinho", disse.



O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame e o diretor de Assuntos Aduaneiros, Moisés Hoyos O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame e o diretor de Assuntos Aduaneiros, Moisés Hoyos


Já o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, não poupou críticas à Receita Federal do Brasil (RFB) e aos de outros órgãos que tem a obrigação de controlar a entrada de produtos contrabandeados e fruto de descaminho que atravessam as fronteiras e entram no País por portos e aeroportos. “A polícia está só no combate ao contrabando”, criticou. O secretário também criticou a passividade e a leniência da sociedade que convive, aceita e compra produtos ilícitos. "A polícia está só. Tem que haver uma ação efetiva. Já fechamos camelódromos, mas eles voltam a funcionar no outro dia. Os órgãos que compõem o conselho de segurança pública não aparecem quando o problema efetivamente acontece. A polícia fará o combate efetivo ao contrabando quando os outros órgãos entrarem juntos", provocou o secretário.