Analistas-Tributários participam de apreensão de grande quantidade de mercadorias contrabandeadas em guarda-volumes clandestino na Vila Portes

Analistas-Tributários participam de apreensão de grande quantidade de mercadorias contrabandeadas em guarda-volumes clandestino na Vila Portes

Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (RFB) participaram da apreensão de grande quantidade de mercadorias contrabandeadas na última quinta-feira (30). Em ação conjunta, servidores da Receita Federal e BPFron estouraram o guarda-volumes com enorme quantidade de mercadoria clandestina trazidas do Paraguai.

No fim da tarde desta quarta-feira, equipe composta por servidores da Receita e policiais do BPFron, em ação rotineira na Vila Portes, com o objetivo de fiscalizar guarda-volumes localizados na região, abordou um desses estabelecimentos que funcionava clandestinamente na parte superior de um restaurante onde, de forma rudimentar, paredes de madeira delimitavam vários cubículos que, em sua maioria, estavam abarrotados de mercadorias ilegais, como bebidas, eletrônicos e informática revelando que o estabelecimento estava sendo usado como entreposto do contrabando e não como a dormitórios para turistas.



Com a proprietária do estabelecimento foram encontrados cadernos com relação das mercadorias estocadas e a identificação dos responsáveis por essas. Inquirida a respeito do que foi constatado, ela revelou que, a partir do local, já haviam partido 2 ônibus lotados com mercadorias contrabandeadas com destino a São Paulo e que realmente o local era utilizado para consolidar cargas de contrabando que posteriormente eram carregadas em diversos tipos de veículos, na maioria ônibus. Houve um princípio de tumulto no local que foi provocado pelos supostos laranjas que alegavam que a mercadoria estava dentro da cota.



Grande parte das mercadorias estava sem identificação, separadas por tipo e não em porções que revelassem fazer parte de bagagem de viajante. Toda mercadoria foi carregada em um caminhão baú da Receita Federal e levada para a sede dessa Instituição para quantificação, identificação do proprietário e valoração. Estima-se que o valor ultrapasse R$ 250 mil. Ninguém foi preso.