Receita Federal lança DVD de espetáculo teatral

Receita Federal lança DVD de espetáculo teatral

Antonio Carlos Joaquim, Dennis Moriya Shimizu, João Bosco Cunha e Kátia Rosana Nobre Silva são Analistas-Tributários e representantes do Sindireceita. Kátia Rosana Nobre é diretora de Comunicação do Sindicato.



A peça teatral “EMPÓRIO DO FISCO – A BELA E A F.E.R.A.”, escrita pelo colega João Bosco Cunha, musicada pelo também colega Celso Viáfora e encenada pelos servidores e estagiários Antonio Carlos Joaquim, Dennis Moriya Shimizu, João Bosco Cunha, Kátia Rosana Nobre Silva, Taciane Modesto dos Santos, sob a Coordenação Geral da Equipe de Educação Fiscal da 8ª. RF, após diversas apresentações com destacado sucesso, foi gravada na íntegra em DVD no Teatro Raul Cortez, dia 14 de dezembro de 2012 pela Ken One Filmes.


O produto finaliza um sonho nascido em julho de 2010 quando um grupo de servidores foi convocado à sala da Coordenadora do PNEF na 8a. RF, Gioia Tumbiolo Tosi, para criar um espetáculo teatral com ênfase na Educação Fiscal e foco na evolução do atendimento na RFB . A ideia era promover uma reflexão a respeito do papel de servidor público e disseminar conceitos de Educação Fiscal, utilizando uma linguagem nova para transmissão da mensagem, com vistas à aproximação Estado-Cidadão.


O texto ficou a cargo do Analista Tributário João Bosco Cunha, que possui formação teatral pela EAD – Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo – USP, considerada a melhor escola de formação de ator do pais. João Bosco atuou sob a direção de Antunes Filho, no Grupo de Teatro Macunaíma, de 82 a 85, nos espetáculos “Macunaíma’ de Mário de Andrade; “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare; “Toda Nudez Será Castigada” e “Álbum de Família” de Nelson Rodrigues; além da montagem de “Guarderna”, uma biografia romanceada de Ariano Suassuna. Utilizando sua experiência de longos anos no atendimento público dos CACs, trouxe para o palco historias vividas tanto pelos colegas quanto por ele próprio.


Esboçado o primeiro rascunho do roteiro, foram convocados os atores para as primeiras leituras. Em seguida, para possíveis ideias, foi trazido o compositor e músico Celso Viáfora, Auditor Fiscal que, como artista, possui não apenas vasto curriculum de 8 CDs autorais gravados como, em teatro, a experiência de ter musicado três grandes sucessos: a peça “Bent”, do norte-americano Martin Sherman, com adaptação no Brasil do Diretor Roberto Vignatti (que permaneceu 3 anos em cartaz na década de 80); o musical “Trinta e Nove”, com direção de Flavio Rangel e produção de Antonio Fagundes e “Aldeia Antígona”, dirigida por Fausto Fuser. Viáfora adorou a empreitada e compôs quatro músicas especialmente para o espetáculo.


Transformado em musical, foi necessária a contratação de um Diretor profissional para orientar, ensaiar e dirigir a peça. O nome escolhido foi o de Adilson Azevedo, formado no curso técnico de ator pela Escola de Arte Dramática (EAD-ECA/USP), com certificado de bacharelado e licenciatura, em regime especial. Adilson trouxe sua experiência de diversos trabalhos realizados sob a direção do Kaká Rosset; do Grupo Macunaíma, sob a direção de Antunes Filho, que integrou durante anos e da encenação de “Sermão do Bom Ladrão”, de Padre Antonio Vieira, monólogo adaptado e dirigido por Vera Amatti, que percorreu diversos teatros brasileiros, chegando, também, a Portugal nos dois anos em que permaneceu em cartaz.


Para os figurinos, outra profissional foi contratada: Érika Cristina Leme, professora de artes com formação em Comunicação Visual e Desenho Industrial pela Faculdade Belas Artes de São Paulo, com um currículo de trabalhos como assistente de figurino nas emissoras Globo e SBT; além de diversas peças de publicidade; shows musicais e em espetáculos teatrais como: “Sermão do Bom Ladrão” de Padre Antônio Vieira, e “A Cara do Povo do Jeito que o Povo É”, de Alarico Correia Neto.


A estreia se deu em  19 de novembro de 2010, no Auditório Horácio Lafer do edifício sede da Receita Federal do Brasil em São Paulo. A reação do público excedeu as mais empolgadas expectativas, tornando imperativo novas apresentações.


Com o mais amplo e imprescindível apoio dos nossos administradores, o espetáculo percorreu diversos teatros como a Sala Jardel Filho, do Centro Cultural São Paulo; o Auditório Carlos de Carvalho, do Conselho Regional de Contabilistas em São Paulo; o Espaço Municipal Grande Otelo, em Osasco, com duas apresentações; o teatro da Uninove, também com duas apresentações; os auditórios das unidades DEFIS, Inspetoria de São Paulo e  Alfândega de Santos,  até chegar ao Teatro Raul Cortez onde foi registrada em vídeo. Destacamos que,  por onde passou, o espetáculo foi aplaudido e elogiado, tendo sido apresentado a servidores da RFB,  da Secretaria da Fazenda, da Prefeitura de São Paulo e contadores do CRC, além de estudantes e público em geral.


O material, ótimo para ser utilizado em dinâmicas diversas que abordem o contexto mencionado, foi entregue a cada uma das 30 unidades locais da 8ª RF por ocasião de Seminário que contou com todos os representantes. Oportunamente serão encaminhadas cópias a todas as outras Superintendências da RFB, bem como ao órgão Central.


O registro da peça teatral não encerra a temporada de apresentações. A prova disso é que já em maio dois espetáculos estão programados para a cidade de Registro e um no IV Seminário Estadual de Educação Fiscal, que será realizado no Auditório Horácio Lafer.


Parabéns aos idealizadores e realizadores dessa maravilhosa iniciativa por mais esta merecida vitória.


(Publicado em o “Informe-se”)