Sindireceita apresenta nova cartilha de combate à pirataria na 4ª reunião do CNCP

A presidenta do Sindireceita, Sílvia de Alencar, apresentou nessa terça-feira, dia 08, a nova cartilha de combate à pirataria durante a 4ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, no Ministério da Justiça (CNCP-MJ), em Brasília/DF.


Sílvia de Alencar destacou o empenho do Sindireceita promovido desde 2005, por meio da Campanha Nacional de Combate à Pirataria - “Viva a Originalidade. Pirata: tô fora!”. Entre as atividades incluídas na Campanha, está a Semana Original de Combate à Pirataria, que tem por objetivo sensibilizar a sociedade quanto a valorização das atitudes e produtos originais como forma de combate ao contrabando, o descaminho e a pirataria.


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Sílvia destacou que a cartilha do Sindireceita integra as ações da Semana Original



Segundo a presidenta do Sindireceita, a ação educativa tem um valor fantástico. “Durante a promoção da Campanha, percebemos que a população não consegue, em sua grande maioria, distinguir nenhum desses conceitos – contrabando, o descaminho e pirataria -, bem como o mal que esses crimes trazem a nossa sociedade. Nossa missão é mostrar ao cidadão e, principalmente, aos estudantes do nosso País os riscos e prejuízos gerados pela pirataria. E justamente para que possamos trabalhar ainda mais com os jovens é que estamos produzindo essa nova cartilha que integra as ações da Semana Original”, explica. 


A proposta do Sindireceita é finalizar a elaboração da nova cartilha de Combate à Pirataria junto com os membros do CNCP. Dessa forma, a linguagem de conscientização contemplará os conceitos debatidos pelo Conselho. O secretário-executivo do CNCP, Rodolfo Tamanaha, informou que um grupo de trabalho formado por integrantes do Conselho ficará responsável pela apreciação das 34 páginas da cartilha.


 Pauta estendida


Os membros do CNCP tiveram acesso às informações do Diretório Nacional de Combate à Falsificação de Marcas, disponível no portal do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) www.inpi.gov.br. O espaço reunirá diversas informações que auxiliam no combate à pirataria. Nele, também foi divulgada a campanha do Sindireceita “Viva a Originalidade. Pirata: tô fora!”.


Na ocasião, o secretário-executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Rodolfo Tamanaha, anunciou a nova data para realização do “I Seminário de Alto Nível: Segurança e Desenvolvimento na Tríplice Fronteira”, dia 23 de maio, em Foz do Iguaçu/PR.


Rosemma Maluf, secretária municipal de Ordem Pública, apresentou o trabalho desenvolvido de organização do comércio em vias públicas e de orientação nos prejuízos causados pela pirataria. “A estrutura aplicada resultou no ordenamento e legalização de grande parte dos ambulantes. O ponto positivo nesse trabalho foi a integração institucional com diversos órgãos. A maior necessidade hoje é de promover palestras de esclarecimento para que os ambulantes saibam diferenciar produtos originais e piratas. E, para que se tornem Micro Empreendedores Individuais – MEI, com direito a uma aposentadoria digna”, afirma. A secretária municipal é a responsável pela intermediação entre prefeitura de Salvador/BA e CNCP para assinatura do acordo “Cidade Livre de Pirataria”.


O representante da Associação Brasileira das Empresas de Software, Rodrigo Paiva, apresentou o impacto da pirataria de software no Brasil. “A taxa de software pirata no País é de 53%, destes, 61% já chegam ao cidadão com algum tipo de vírus”, disse.


A próxima reunião do Conselho Nacional de Combate à Pirataria está agendada para o dia 06 de maio, na sede do Ministério da Justiça, em Brasília/DF.